quinta-feira, março 30, 2006

A pedido do outro gajo, e nós cumprimos como duas boas gueixas... Perdão! Gajas porreiras!

Quatro empregos que tive na vida (em ordem cronológica) (a minha por acaso também é ordem cronológica, mas só por acaso mesmo)
1. Voice Off de Francês para livros da escola de putos Portugueses
2. Hospedeira para um Evento da GVST assim secante
3. Estagiária como Criativa numa Agência de Publicidade
4. Nada mais... já rocei muito o cu pelas paredes (como diria a outra) como já se deram conta...


1. Também fui voice off de Francês precisamente no dia em que te baldaste! VACA!
2. Estagiária numa empresa de tintas para impressoras na Escócia (sou muita boa)
3. Trabalho na Universidade onde tirei o curso (ou num manicómio, é o equivalente)
4. E não me lembro de mais nenhum trabalho... Preguiça é comigo mesmo!


Quatro sítios onde vivi (em ordem cronológica) (a minha NÃO é cronológica só para ser diferente)
1. Milão, Itália
2. Bogotá, Colômbia (dizem-me, eu não me lembro de nada... raios partam)
3. Milão, Itália
4. Lisboa, Portugal

1. Lisboa, Portugal
2. Corroios, Portugal
3. Falkirk, Escócia
4. Londres, Inglaterra


Quatro filmes que posso ver vezes sem conta (sem ordem de preferência, e dizendo palavrões porque é cruel escolher quatro... só quatro...) (Concordo perfeitamente! Estou-me a passar com os que hei-de escolher! Foda-se, que puta de vida!)
1. Vertigo
2. Close Encounters of the Third Kind
3. Some Like it Hot
4. Star Wars (qualquer um dos 6...)

1. Senhor dos Anéis (que amo e só um imbecil é que não gosta daqueles filmes... Um dos requisitos para ser meu marido é o de amar estes filmes... Gordo, não sei se percebeste a indirecta...)
2. Birdcage, (porque me cago sempre a rir)
3. E Tudo o Vento levou (Adoro a personagem da Scarlett)
4. La Reine Margot (Acho o filme lindo) (ia dizer Gargante Funda, mas há que manter a ilusão que sou uma pessoa séria)


Quatro pratos favoritos (idem idem aspas aspas do que foi escrito acima) (Porra, esta pergunta para mim é o mesmo que perguntar se o Michael Jackson é branco ou preto! Se a galinha veio primeiro que o ovo! Não sei, nem me consigo decidir!)
1. Carbonara
2. Lasagna
3. Ensopado de Borrego
4. Burrito de Bistec


1. Ensopado de Borrego
2. Lasanha (ou qualquer massa)
3. Bacalhau de qualquer maneira (ou qualquer coisa vindo do mar)
4. Sushi (eu ainda queria dizer salsichas enroladas! Esta pergunta está-me a consumir!!!!)

Quatro séries que nunca perco (idem idem aspas aspas do que foi escrito acima, e acima ainda) (Dido! Ou Dildo...)
1. Seinfeld
2. CSI
3. Frasier
4. Sex and the City


1. Gato Fedorento (ia pôr em primeiro os Morangos Com Açucar, porque acho que têem mais qualidade, e porque o Ricardo não me telefona por nada... não entendo)
2. Roma
3. A Promovida (no people and arts... Sou doente por sitcoms americanas e britânicas)

4. Bocage (quando dava! Já acabou! Temos pena!)

Quatro websites que visito diariamente (assim que chego à agência, onde devem achar que não faço puto...) (quando tenho tempo... ou seja nunca, que eu sou uma business woman)
1. www.gmail.com
2. Notícias
http://www.google.com/ em Portugal
3. Notícias
http://www.google.com/ em Itália
4.
http://quemdisseisto.blogspot.com/ (verificar se a gaja me tirou outra vez o protagonismo ou não...)

1. www.yahoo.co.uk
2. http://quemdisseisto.blogspot.com
3. www.google.com
4. Não me lembro de mais nada (na realidade são sites porno mas não vou dizer)

Quatro sítios onde gostaria de estar agora (que cusquice, é que nem comento) (e a côr das cuecas e o tamanho da vulva, não querem saber não??)
Hipótese 1: A falar, rir, abraçar, e fazer companhia, e tratar, de alguém muito especial… ok, e mais umas quantas coisas censuradas... Dass, querem um desenho não?
Hipótese 2: Num barco a navegar para um local meio isolado, assim paradisíaco, mas não demasiado vazio, senão é aborrecido... com um ventinho bom, mas quente, sol, boa comida, boa bebida, música, paz... e claro boa companhia...
Hipótese 3: A mais “real” das 3, Londres!!! Porque é sempre boa ideia ir para Londres...
Hipótese 4: E... num só verbo: IR. Descobrir um sítio novo, é mesmo disto que estou a precisar agora.

1. Estar no wc, a fazer as necessidades e a ler com sossego um livro.
2. Estar longe, no sítio onde quero estar e com quem quero estar. Mesmo lá longe...

3. Estar com os amigos de quem mais gosto, a rir, a chorar a rir, a cagar a rir e a mijar a rir!
4. Estar feliz onde quer que seja, com quem quer que seja! O sítio e a companhia não interessa, desde que esteja bem!

Shoo & Porcotte - Reporting Live for Quem disse isto?

quarta-feira, março 29, 2006





I think I lost my MOJO...!!!!!!!










Nota: Porcotte com alta crise existêncial...


Antigamente detestava transportes públicos. Os meus pais ensinaram-me “mal” segundo os padrões de hoje em dia: não me deram carro... “Queres sair? Vais de transportes, que era como eu andava com a tua idade! Mas eu sou teu pai?” diz-me meu querido pai antes de me fechar no quarto. E a minha mãe a chorar na sala aos berros a dizer: “Que mal fiz eu meu Deus, para estar a pagar isto? Que mal fiz eu meu Deus?”. No fundo, a típica família portuguesa. Sem tirar nem pôr.
Eu compreendo: é de burguês. Trabalharam uma vida inteira e bem demoraram a ter um carro decente, agora porque raio ia eu, que não faço um cu e vivo às custas deles ter um carro? Estamos tão mal de finanças e no entanto tudo tem carro. Tudo tem dinheiro para gasolina. Não critico quem tenha, e não critico quem não tenha (obviamente), mas se têm não me venham com merdas de não haver dinheiro para isto e para aquilo, e que o governo isto e aquilo, e que as propinas isto e aquilo... Haja pachorra. Um carro dá sempre jeito, eu bem sei. Por vezes daria o meu dedo mindinho por uma boleia de carro, mas já me habituei de tal maneira, que já o andar de carro me faz confusão. Só mesmo para viagens mais longas. E mesmo para essas há os comboios e os autocarros! Quando estive no estrangeiro era assim que me deslocava e muito vi eu!

Tive uma fase que odiava andar de transportes. Sobretudo no metro. Odeio multidões, tenho fobia mesmo. Odeio os encontrões das pessoas que acham sempre que têm mais pressa que os outros, de passarem à frente porque mais uma vez acham que têm mais pressa que os outros. Odeio as pessoas de pouco asseio e que tomam o chamado “banho francês” (ó Gordo, já tomaste este hábito?), tresandando simultaneamente a perfume com uma mescla de porcalhotice, inundando o compartimento todo de um cheiro nauseabundo. Isto para nem contar com aqueles que nem o perfume usam para disfarçar... Detesto o metro nas horas de ponta, de me sentir sardinha em lata. De sentir uma mão a roçar o meu traseiro. De sentir um corpo estranho colado ao meu (se ainda fôr um gajo jeitoso, tudo bem, aí até me encosto mais e simulo encontrões). De sentir o bafo de alguém no meu pescoço. De ter as mãos de pessoas que não conheço coladas às minhas, naquele varão principal. De ser empurrada quando entro e quando saio. Ainda durante o acto sexual, tudo bem, agora com milhares de pessoas e fechada num compartimento, enfim... Odeio sentir-me como gado. E quando me sinto entalada entre milhares de pessoas, começo a sentir-me mal, ataques de pânico, falta de ar. Sempre os consegui controlar, mas começo a sentir um calor pelo corpo acima e uma vontade louca de berrar e de desatar a correr dali para fora.
E agora esta problemática estende-se ao comboio da ponte. Antigamente arranjava lugar. Agora se conseguir entrar e ir de pé, já vou com muita sorte. Comecei a odiar o comboio da ponte também. Mas, depois de falar com o Sadino, encontrei outros pontos de interesse: olhar para as pessoas e estudá-las. Observá-las atentamente.
Notar nas pequenas coisas. No porquê daquelas caras de sofrimento, alegria ou indiferença. Fazer filmes sobre as vidas delas. Olhar para os moços interessantes que há, e tentar descobrir o que farão na vida. E de vez em quando, mas muito de vez em quando, mandar um sorriso, e receber um sorriso de volta. Por vezes até uma palavra. Ainda hoje, deitei a língua de fora a um puto que ia à minha frente, e sabem o que ele fez? Ofereceu-me um rebuçado. E começou-me a mostrar os desenhos dele e a borracha e até sei que se chamava André. Como raio conseguem uma interacção destas num carro?

Nos dias de pouca afluência, quando o dia está mesmo a correr muito mal e a pessoa arranja um lugarzinho, é sempre tão bom ir a espreitar pela janela e ver Lisboa a fugir, com a Serra de Sintra encoberta lá bem ao longe, ou descoberta, naqueles dias de sol radiosos, com o sol a dar na nossa cara. Ou mesmo pegar num livro e ler naquele sossego sepulcral. Com o comboio a deslizar devagarinho, sem ruído... E pensar nos desgraçados que estão lá em cima da ponte, parados na bicha, sem avançarem, a rogarem pragas a tudo e mais alguma coisa e a praguejarem ao condutor do lado.
De facto acho que ganho mais. Calma, sossego e interacção humana (nem que seja um apalpão aqui e ali de vez em quando... Acho que vou começar a dá-los). É uma prova de paciência andar de transportes, e quem a ultrapassa, ultrapassa qualquer coisa. Por isso, tornou-se mais num desafio para mim, do que noutra coisa.

E agora pensas tu: “Mas o que é que isto me interessa?”. Pois, realmente não sei, mas se leste todos os nossos posts até aqui, bem podes ler este que só te faz bem não? E se não o achaste interessante e profundo, assim mesmo ao género de não sei o quê, bem podes ir dar uma volta ao bilhar grande que eu tenho mais que fazer, como escrever mais posts destes...

E tenho dito: “MIND THE GAP!”

terça-feira, março 28, 2006

Não cheiraram já?... não esperem, não estou a falar dos alívios gaseificados da outra gaja (já deixavas de te encher de chouriços, favas, feijão e couves não?... é que já chega o pivete do metano da refinaria logo de manhã...). Estou a falar assim daquele zumbido... borboletas e abelhas (abelhona) a esvoaçar? Não?
E já deram pelas margaridas a nascerem naqueles campos de relva estridentemente verdes? E já deram pelo casal a enrolar-se em cima das tais margaridas que nascem na relvinha estridentemente verde? (assassinos das pobres margaridas!!!) Hmm... e já deram pelas joaninhas? E reparam nos pombos?... Adoro aquelas figuras, é que adoro mesmo. Digam lá se não é uma daquelas figuras típicas ridículas dos gajos? Qual pavão qual carapuça, aquele homem mesmo típico engatatão compara-se logo a um pombo, pavão é muito requintado!
Pois é meus amigos... a Primavera já entrou a arrasar. Nada de preliminares, foi logo ali pimbas. As harmónias andam aos pulos, bem como outras coisas (partes baixas, partes da frente... enfim, eu digo batatinha, mas há quem lhe chame outra coisa, eu não sou esquisita). Para não falar do efeito “love is in the air”... mais um efeito engraçado da Primavera. E subitamente começam os gritos na rua “oh boazona” (acompanhado de um assobio mesmo à desenho animado), tudo descascado e no ginásio, pouca vontade de trabalhar...
E eu...? Pá, eu acho que sim, parece-me bem. O que é preciso é bom humor, calorzinho e tal, gente feliz e a querer dar umas a toda à hora...! Vamos lá abraçar uma árvore, e ser felizes, que isso sim é preciso!

domingo, março 26, 2006

Odisseia ao WC... Puramente ficcional... Por vezes...
Eu estava aflita. Mas mesmo aflitinha, já quase naquela fase de me sair uma pinguinha para as “talecas”... Pára-se o carro numa estação de serviço. Que remédio!

O meu medo tornou-se subitamente real: uma ida a uma casa-de-banho pública... Meus deuses, eu que tento sempre evitar, não consegui. Começa a odisseia...

Abro a porta de uma cor indefinida que range (não sei onde arranjam aquelas cores, sinceramente e porque raio aquelas portas rangem sempre) e olho lá para dentro. Uma fila enorme de mulheres à espera. Crianças a correr por todo o lado e aos berros, a lavarem as mãos e a molharem tudo e todos. Cheiro a bafio, a mofo, a água de colónia barata, e enfim, sendo um WC... Cheiro a merda e a mijo mesmo. Inevitável, bem sei. Meto-me pacientemente na fila. Que remédio! Olho em meu redor: uma infinidade de mulheres aos semi-encontrões nos lavatórios para se olharem ao espelho como gado em curral, a quererem ajeitar o cabelo, a maquilhagem, a camisa, as calças, as cuecas, os cintos e os sapatos. As que não conseguem, desistem e vão-se embora. Sem lavar as mãos depois de terem estado numa casa-de-banho pública. E depois são capazes de retocar a maquilhagem no carro, com ele em andamento... Tudo bem, nem me vou chatear a criticar. O que interessa mesmo hoje em dia é o parecer, não é o ser...

A fila avança devagar. Daquelas filas que quase chegam à porta do WC... A fila é tão óbvia e tão visível, mas há sempre aqueles doces de senhoras que entram e tentam passar à frente dos outros, simplesmente porque acham que são mais qualquer coisa, que têm mais qualquer coisa. Ouvem o meu costumeiro: “Minha senhora, na nossa sociedade civilizada, as filas servem para alguma coisa”, onde ouço o costumeiro: “Ah desculpe, não percebi que havia uma fila”, sempre dito com maus modos e cara de pescada mal cozida. O que me apetece responder é: “Não, sabe, o que eu gosto mesmo é de vir para WC públicos de estações de serviço e ficar a olhar para as paredes que outrora foram brancas... É um hobby meu, sabe?”

A fila vai avançando. A conversa em meu redor é sempre muito boa: o que a Pipi Xaxão vestiu na revista Cus da semana passada, o que o maricas não sei das quantas disse no reality show aquela manhã, as infinitas férias que fizeram em família estes últimos anos em sítios caríssimos, a roupa boa da marca x que compraram para a criança de dois anos, etc... Assim um rol de interessantes assuntos. Assuntos que não interessam a ninguém. Pensava eu! Pelos vistos interessam. Rios de dinheiro gastos em revistas côr-de-rosa que se espremidas, no fundo não sai nada. A mesquinhez de falar alto e tentar impressionar os outros com as viagens à neve e a sítios paradisíacos que fizeram sem sequer pensarem que poda haver ali gente que não vai a esses sítios porque não pode economicamente. Ou porque não quer e prefere ir a sítios de riqueza cultural e não de estupidificação. A pequenez de tentar sobressair só porque compra roupa cara a um querubim de dois anos que vai dar cabo dela em três tempos: não só porque cresce, mas também porque a estraga, porque sendo criança, obviamente que o que quer é andar a correr e a fazer tropelias. Mas ai da criança se cair e se sujar com aquela roupa! Leva logo um açoite, porque afinal de contas, onde já se viu um miúdo a correr com aquela idade? É que valha-nos deuses! De facto hoje em dia a imagem conta tudo, o mostrar a toda a gente o que se é na superfície, porque na realidade se tentarmos ir mais fundo, encontramos vazio. Eco do vento.

A fila vai avançando com a minha cabeça já a latejar... Mas finalmente chega a minha vez. Entro e fecho a porta. E como eu adoro aqueles cubículos em que se ouve tudo e quase se vê tudo... Porque carga de água hão-de as portas ser tão abertas por baixo e por cima???? É que não consigo entender por nada... É uma falta de privacidade, que nem barulhos se podem fazer, porque embora o barulho lá fora seja infernal, consegue-se ouvir tudo! Por isso há que conter com certos alívios (isso era antigamente, já me estou marimbando!). A sanita claro que mete nojo, porque muitas das vezes põe os miúdos de pé nas sanitas para fazerem as necessidades. Também há aquelas amorosas que não enrolam os pensos higiénicos/tampões em papel e deixam-nos todos abertos nos caixotes do lixo... Graças a Deus hoje em dia a maioria já está equipada com aqueles caixotes fechados... E há sempre aquelas almas caridosas que não puxam o autoclismo ou se o puxam não limpam como de ser... De facto não há pachorra...

Acabei o serviço e vou tirar papel... Obviamente que não há, e eu para não variar não confirmei... Pânico... Suores... Revolvo os bolsos todos do casaco, à procura dum pacote de lenços e nada... “Porra, é sempre a mesma merda! Faço sempre a mesma asneira!!”. Sacudo-me o mais possível e volto-me a vestir, já pior que estragada. Tento chegar ao lavatório, lá arranjo um espacinho lavo as mãos, e saio dali o quanto antes, com a cabeça em água.


Só para rir o P.I.G...


“Think P.I.L.A.- that’s my motto. P stands for Persistence, I stands for "Inormous", L stands for Long and A stands for Abnormaly_big. These are the ingredients for a successful business and a successful life. And to have a huge smile on your face!” - Porcotte Pink

sábado, março 25, 2006



Coisas que gosto:


A cena do apedrejamento no filme "Life of Brian" dos Monthy Python... Absolutamente genial. Nunca me ri tanto. Aliás, confesso que tenho um fraco por um deles... Mas isso é cá comigo.
Sem esquecer a cena dos dódós com os melões do Ice Age. Genial também.

De comer... É uma maldição... Adoro TUDO, ou quase. Sem serem aquelas partes mais estranhas dos bichos ao género de moelas, patas e túbaros e o raio que me parta. É que é de facto um pitéu comer os testículos dum bicho... Já agora porque não comer o... Enfim, o... O falo, digamos...?

Desenhos animados no geral, sobretudo Bugs Bunny e companhia. Adoro. O meu favorito é o Daffy Duck completamente esquizofrénico e aquele galo que NUNCA me lembro do nome: “Ah say ah say... Don’t call me chicken!”. Esperem, vou pesquisar... Ok, é o Feghorn Leghorn que é um grande cabrão! Aliás… Gosto de todos e casava-me com todos, EXCEPTO o Porky Pig que me irrita solenemente! O que eu fazia dele era uma sandes de presunto gaga... e um bom bacon frito com um ovo estrelado!

Tudo o que me faça rir. Gatos fedorentos, series cómicas americanas, TUDO! Aliás, Ricardo Araújo Pereira, se estiveres a ler isto... CALL ME! Estou à espera...

Livros que me fazem voar e sonhar. João Aguiar, Tolkien, J.K. Rowling, Mathilde Asensi, Steven Saylor, Colleen McCullough, Maupassant, Alice Vieira, Laura Esquível, Alan Massie, Robert Graves, Pierre Grimal, Robert Wilson, Rosalind Miles e tantos outros!

Adoro temas como o fantástico, romances históricos, contos tradicionais, histórias de fadas e de duendes e de bruxas(aposto que a outra vai já pôr um comentário com a palavra fadas, que o que eu gosto é de substituir o A pelo O, mas isto o melhor é ignorar mesmo).

Adoro fotografias de animais do Frans Lanting e outras. Aliás, tenho uma paixão enorme por animais. Sobretudo canídeos, felinos grandes e equídeos. Mas todos os outros são muito bem vindos! Menos insectos... Nomeadamente e mormente... baratas... Das quais tenho uma fobia completamente descontrolada. Se vejo uma, sinto uma descarga eléctrica a percorrer a espinha dorsal que me vai parar à boca, e desato aos berros e aos vómitos. Fico fora de mim!

Adoro fotografias de paisagens da Grã-Bretanha, sobretudo da Escócia. De sítios verdes e húmidos (se aquela gaja vem outra vez fazer comentários com húmido, eu nem comento...). Adoro tudo o que esteja relacionado com a natureza. Geia! (ok Shoo, tive que pôr isto à laia de provocação...)

Adoro pinturas e desenhos: Alan Lee, Monet, Van Gogh, Manet, Munch, John Howard, Da Vinci, Michelangelo, Dégas, Brian Froud e muitos outros!

Adoro comics ao género de Mafalda de Quino e Calvin... Sou doente por isso, mesmo... Parece que volto à minha gaiatice. Aliás, do Quino gosto de tudo mesmo!

Adoro música com sons celtas e tradicionais britânicas. Quem mais gosto de ouvir é Loreena McKennitt e Enya. Mas também gosto de ouvir músicas que me façam mexer as ancas e os pés. Não sou muito esquisita em música. Desde que me "toque" o som, ou a letra, ou a melodia, estou lá... (Expressão que eu adoro: "Estás lá...". O que me apetece responder é: sim, estás aqui, estás ali... Na merdinha, não?)

E isto é um pouco de mim, que realmente não interessa nem ao menino Jesus, mas apeteceu-me. Sem intenções de pretensiosismo, nem de pseudo-intelectualice. Sou eu, um livro aberto. Em termos de gostos e sentimentos. Genuína o mais possível.

E se...
a Porcotte fosse... e a Shoo fosse...
... uma palavra?
gloriosa cumplicidade

... um animal?
tigre vaca

... um adjectivo?
roliça brilhante

... uma expressão?
“e tenho dito” "as coisas são assim e pronto"

... uma cor?
roxo preto

... um cheiro?
couves do cozido à portuguesa bacalhau

... uma peça de roupa?
meias kispos

... um perfume?
Armani Quem me dera que ela usasse

... uma país?
Reino Unido Italia

... uma cidade?
Pitlochry Vilamoura

... uma substância?
cócó enxofre

... uma música?
Torn My Humps

... um filme?
Sen to Chihiro no kamikakushi Piratas das Caraíbas

... um livro?
O Pequeno Príncipe O Código Davinci

... um grupo musical?
Metallica Metallica

... uma actriz?
Joan Cusack Cate Blanchett

... um actor?
Orlando Bloom Orlando Bloom

... uma cantora?
Dido Diana Krall

... um cantor?
Michael Bublé Michael Bublé

... um dos 5 sentidos?
Paladar Vista

... um dos 7 pecados mortais?
Gula Gula

... um quadro?
Camille Monet in Japanese Costume – Monet Women Drinking Beer - Manet

... uma personagem fictícia?
Elizabeth Bennet (Pride and Prejudice) Miss Piggy

Porcotte vista pela Shoo... e Shoo vista pela Porcotte.

Lembro-me uma vez de ter lido um estudo (não provado) que relatava a possível sincronicidade dos ciclos menstruais entre mulheres de um mesmo núcleo. Ficou-me entranhado na memória... acho sempre interessantíssimo quando o nosso lado mais animal se revela (e não estou a falar em macaquices na cama, não que esses também não sejam deveras interessantes, ou em figuras de carácter instintivo agressivo porque o sinal está verde e ninguém ainda avançou, estes muito menos interessantes).

Tenho um corolário a essa teoria: não só o ciclo se sincroniza, como toda a vida e acontecimentos à volta do grupo de amigas próximas parece subitamente entrar numa arrepiante sincronia (tipo freaks mesmo).
Tomemos como exemplo os nossos sujeitos A e B:

[Sujeito A e Sujeito B - respectivamente - às compras por NY]
(Porcotte perdoa-me por esta nossa ilustração recente, perdemos assim o anonimato eu sei... mas estou a ver se ganho o Nobel com esta teoria e pensei que valesse a pena expor-nos desta forma... eu depois dou-te metade do dinheiro e a gente vai com os nossos respectivos macacos para Bora Bora ou assim, tass bem mana?)

O que têm em comum A e B? São amigas ok. Quer dizer, sem ser aquelas vezes em que o sujeito A diz que é mais roliça que o sujeito B e acaba à porrada enquanto o sujeito C que estava em cima de um andaime começa a gritar “oh boas, tirem as cuecas”... Mas nada que um bom par de estalos não resolva. Portanto são amigas, andaram na mesma escola e tal... lá aguentaram as fobias de uma, as queixas da outra, os maus-cheiros de uma, as histórias amorosas que correram mal de uma, as que correram bem da outra... as que correram mal de novo da outra... (get the picture?). Aguentaram fins de escolas, fins de namoros, fins de amizades, fins de crostatas, fins de semana, fins de férias, fins de wasabe para o sushi, fins de universidades, fins de jantares gaseificados... bom... adiante...
Portanto, A e B já partilharam, e partilham muita coisa (sem ser gajos e cuecas, isso nunca na vida... até porque as cuecas de A não cabem nas de B (não fosse ela rimar com baleia...), e porque os gostos em gajos... estão a ver água e óleo? Pronto, estrunfice: não se mistura uuuuuh jura?).
Partilharam tanto que se criou uma espécie de simbiose... a chamada amizade de que se fala tanto e tal, mas não daquelas que andam por aí tipo vírus “somos amigas do coração, mas quando a outra vai de férias cago bem para ela, e quando a outra queixa-se demais ponho o cérebro em standbye, digo que sim a tudo o que ela diz, abano sim com a cabeça e entretanto penso naquele par de sapatos que estava à venda da Pura Lopez...” ok eu já fiz isto, mas os sapatos eram bem giros, e o sujeito A percebeu obviamente... não fosse ela a vaca que é.

Enfim, e ultimamente, tem-se notado uma certa sintonia sinistra. I’m beginning to see a pattern here diria o Johnny Bravo (és grande!). Mesmo tipo de comentários. Mesmo tipo de reacções. Mesmo tipo de relações. Mesmo tipo de atitudes... enfim... algo digno de uma Twilight Zone. Coisas como ligares para o sujeito B e dizer “não vais acreditar mas...” e o sujeito A vira-se e diz que aconteceu a mesma coisa. Aliás, parafraseando o sujeito A “... e eu acho que andamos numa sintonia super esquisita, tipo, pela primeira vez, não?”. Bem dizido sujeito A... não só me tiraste as palavras da boca, como o protagonismo num post meu!
Conclusão: estou mesmo a começar a acreditar no raio da teoria inicial da sincronização induzida pelos cheiros das feromonas (yuck... chama-lhe feronomonas, que eu chamo-lhe de queijo da serra!), ou melhor num seu corolário (digam lá que não merece o Nobel), ou então o Mundo está prestes a acabar e tudo se conjuga (conjunta) finalmente. O que é facto é que assim pelo menos a gaja já deixou de me roubar os gajos todos... dass... já não era sem tempo.

sexta-feira, março 24, 2006


Descobrimos hoje, uma nova fonte orgásmica. Não, não é na Índia. Não, não é GAIA. Trata-se de um sistema QUASE perfeito: SUSHI Take Away.
Cansadas. Estafadas. Derreadas. Morte. Sangue. GAIA. Abraçar uma árvore. Intimidades com velhos com chamuças. Física quântica. Electrões a baterem-me na pele. O sol.
Fome. Vazio. Até que de repente... a LUZ: SUSHI. Pexum. Só falta o bacalhau, mas isso temos nós com fartura, para dar e vender. Ele é bacalhau assado, ele é bacalhau à brás. A batata a murro trazes tu. Os ovos ponho eu.
A conversa. A do costume: gajos que gostamos, gajos que nos irritam. Gajos que nos irritam e até nestes momentos nos perseguem. Gajos que gostamos e que infelizmente nestes momentos não nos perseguem. Vazio. Dor. Lágrima roliça. Morte. Subitamente... GAIA: LUZ. Sushi.
Gargalhadas maquiavélicas. Arrotos de pexum. A gaja tira os sapatos... queijo da serra. A gaja bebe café... caganeira na casa de banho.

E eu assisto... impávida.


(elaborado a dois... porque duas mentes conjuntas - e conjugadas - funcionam melhor que uma)


“Think P.I.G. - that’s my motto. P stands for Persistence, I stands for Integrity, and G stands for Guts. These are the ingredients for a successful business and a successful life.” - Linda Chandler

Vi e não resisti. É sexta-feira e preciso de acreditar e de estar positiva, de pensar P.I.G. e é sexta-feira... e é sexta-feira.... zzzz (sons de ressono)... ah e a cereja em cima do bolo: no rádio neste momento está a dar um gajo (guess that tune?) que diz... it's Friday I'm in love... prescindo os comentários por vossa grande sorte!!!!

quarta-feira, março 22, 2006


Facto e Ficção? (Sinceramente espero que seja ficção e de acordar deste pesadelo, senão estamos mal...)


Li no outro dia no jornal que uma das medidas do plano tecnológico é o das pessoas poderem tratar do IRS nas mercearias... Repito: nas mercearias. Para quê? Para fomentar o comércio local e tradicional, para as pessoas voltarem a comprar nas mercearias.
A minha cabeça rodopiou. Não sentia as pernas. Senti o sangue a esvair-se-me. E mijei-me. Mas mijei-me a rir como hà muito tempo não me mijava. Porque nestas alturas prefiro rir que chorar. Senão já me tinha deshidratado de tanto chorar. Se bem que mijando também me deshidrato... Ou não? E esta hein?
De facto, esta mania de nos atirarem areia para os olhos tem que acabar. Mas afinal que raio de medida é esta? Mas isto é real? Ainda confirmei se não era dia 1 de Abril, a ver se o jornal não teria pregado uma partida... Que isto só podia ser a anedota mais gloriosa de todos os tempos.
Mas temos nós gajos a receberem ordenados escabrosos no parlamento para me virem com ideias destas? Porra... Sinto-me gozada! Até eu teria ideias melhores!
É que eu estou mesmo a ver os sistemas informáticos a darem o peido, e os merceeiros com caras de boi a olhar para o palácio, sem saberem arranjar aquilo, isentos de culpa obviamente, e a ficarem com aquela merda avariada durante dias, até que os técnicos competentes se dignem a ir arranjar as coisas. Afinal, trata-se de função pública certo? (ao qual eu chamo de função púbica).
E depois havendo alguma dúvida que surja é o merceeiro que sabe reponder e tratar das coisas? Mas andamos a gozar ou quê? O que é que tem o cu a ver com as calças? IRS de finanças com mercearia de comida? E onde raio vão os desgraçados dos merceeiros pôr as máquinas se como todos sabemos as mercearias são características por estarem atulhadas até ao tecto de mercadoria?
E para além disso, o IRS trata-se uma vez por ano. Estão à espera de disparar o comércio tradicional desta forma? Com a ida das pessoas UMA vez por ano às mercearias? É que estou mesmo a ver as pessoas na bicha para tratar do IRS, a pensarem: "Bem, já que aqui estou levo umas bananas, uns pêssegos, umas latas de sardinhas e... porque não? Uma garrafita de vinho?" e o merceeiro rejubilante e iludido, porque acha que finalmente as coisas se vão endireitar.
Se nos deixassemos de hipocrisias, o que precisávamos de facto para fomentar o comércio local era o de alguém com tomates fazer frente ao lobby de construção civil e à banca e acabar com a construção desmedida e descontrolada de centros comerciais. E já agora mudar também a mentalidade das pessoas. Incitá-las a irem ao comércio ao ar livre, que faz melhor que encafuar num centro comercial.
Temos a mania de cortar as folhas das ervas daninhas em vez de as cortar pela raiz. Eu nem entendo como têem lata de propôr uma coisa destas. É que isto de facto transcende-me! Porra!
E nem comento sobre a notícia no telejornal sobre a exposição de arte no ministério da economia, ou das finanças, ou lá o que era... Para aproximar as pessoas e a economia à arte, disse o nosso querido ministro de não sei quê, que não me recordo mesmo... Oh pá, tirem-me daqui. De facto já não tenho pachorra para isto.


Caro João Aguiar,

Apaixonei-me pela sua mão que escreve, pela sua caneta que desliza sobre o papel. Rendi-me à sua imaginação prodigiosa que abarca um leque tão vasto de assuntos. Pelo seu sarcasmo mordaz e por me fazer ver coisas que sinto, mas que estavam adormecidas. Por me fazer abrir os olhos para o mundo e por me fazer conhecer melhor a mim mesma ao descobrir assuntos pelos quais me apaixonei tanto.

Tenho que lhe dizer que é o meu escritor favorito, de entre todos os escritores com quem já tive um diálogo. Digo diálogo, porque para mim ler um livro é como estar a conversar com o escritor: ele conta-me uma história, eu conto-lhe o que sinto ao ler essa história e o que tiro dela. E que orgulho que sinto em ser portuguesa e ter um escritor como o João cá, a escrever livros sobre as nossas raízes, sobre a nossa história. Quer história passada, quer história futura. Quer história fictícia, quer real.

Adoro os seus romances históricos, como Inês de Portugal. Apaixonei-me pelos romances ocorridos na época dos romanos como A Hora de Sertório. Amo os romances no tempo dos lusitanos, como A Voz dos Deuses e Uma Deusa na Bruma, em que este último me fez chorar de ambas as vezes que o li. Quando um livro me toca tanto não consigo evitar lê-lo mais do que uma vez. É uma maldição minha.

Adoro o romance lindo como O Homem sem Nome, assim ao género do Principezinho, mágico e infinitamente triste mas cheio de esperança. Também este seu romance me fez chorar, e mais do que uma vez. É de facto uma maldição minha.

E finalmente os romances sarcásticos e críticos da sociedade de hoje em dia, como O Navegador Solitário, A Encomendação das Almas, O Jardim das Delícias e O Diálogo das Compensadas. Este último então, quase que poderia dizer que é o meu favorito, uma vez que também já o li mais que uma vez. Está extraordinariamente bem escrito e trata-se de uma retratação tão mordaz e real da sociedade de hoje em dia, escrito de uma forma tão inteligente e fluida! Como é que consegue? Mas gosto de todos os seus livros que li, de maneira igual. Não consigo fazer sobressair nenhum deles. Todos eles são especiais à sua maneira, tocando-me de maneira diferente. Até o Sétimo Herói tem a sua beleza, embora se trate de um livro sobre o fantástico. Só me falta ler o Trono do Altíssimo. Falta-me lê-lo, porque comprá-lo, já o comprei. Está ali descansadinho ao lado da minha cama à espera que lhe pegue e não o largue até o acabar.
Venho pedir-lhe que nunca deixe de escrever, porque os seus livros são de facto fora de série e fazem-me devorá-los de uma assentada. Houve vezes em que fazia directas para os acabar de ler: prendiam-me a eles com unhas e dentes de tal maneira que não os conseguia largar.

Tenho pena de não ter a sua imaginação, nem de ter o seu jeito para escrever, mas queria-lhe agradecer por partilhar comigo a sua visão das coisas e da vida. Apaixonei-me de facto forte e feio pelo seu mundo.
Que a vida permita que escreva muito mais, e que me permita a mim de os ler a todos. Nesta época em que reina a mediocridade, a futilidade e a mesquinhez, de facto o João é uma lufada de ar fresco.

Obrigada.

Eu

PS: Guardo religiosamente o meu exemplar do Diálogo das Compensadas, porque por sorte do destino, quando o fui comprar à Feira do Livro, o João estava lá e consegui que mo assinasse.
Na altura disse-lhe que adorava dos seus livros e que os tinha lido quase todos. O João respondeu-me: "Mas este é um pouco diferente dos outros". Na altura não entendi a sua resposta. Depois do o ler percebi. Tenho cara de gaiata e o João deve ter pensado que eu tinha lido os seus livros quase todos, mas referindo-me ao Bando dos Quatro, e que sendo tão gaiata, que não iria entender o sarcasmo do seu livro e a feroz crítica à sociedade. Não só o li, como entendi e adorei. Tanto, que já o li mais que uma vez.

Tive uma epifania.

Eu e a outra gaja, somos metaforicamente o Pig-Pen dos Peanuts... Sem tirar nem por.

E com esta: são 100 posts meus amigos.
Tudo se explica. Tudo se conjunta. Física Quântica.

segunda-feira, março 20, 2006


Duas palavras... GLO-RIOSO!

Diário da Bebadona : Long Island Iced Tea


Ingredientes:
1 part vodka
1 part tequila
1 part rum
1 part gin
1 part triple sec
1 1/2 parts sweet and sour mix
1 splash Coca-Cola

Preparação:
Mix ingredients together over ice in a glass. Pour into a shaker and give one brisk shake. Pour back into the glass and make sure there is a touch of fizz at the top. Garnish with lemon.
Nota:
Desconhecia esta bebida até a poucos dias atrás, confesso. Já tinha ouvido falar... mas quem ouve “iced tea” pensa, eh pá... bebida mesmo à gaja... dever ter assim uma gotinha de Rum e litros de Chá e ainda me dizem que é uma bebida alcoólica... yeah yeah... tipo versão moderna e sem sabor do Cuba Libre. Little did I know, que afinal isto é uma pequena bomba… mas melhor que tudo é o facto de se beber tão bem, e de SABER tãoooo bem. Não se nota absolutamente que é um hiper-cocktail... é fresquinho, doce e de iced tea não tem NADA. Recomendo sem dúvida alguma.

Pontuação:
****

Conselho:
Não beber como aperitivo sem nada no estômago... porque pode se chamar iced tea, ser fresquinho e se beber bem... ui ui... preparem-se para dançar em cima das mesas! (Foi o que me disseram... eu só estou a avisar! Conselho de amiga!)

domingo, março 19, 2006



Hoje ao almoço pedi lulas à algarvia. São refogadas em azeite. Rijas e roliças mesmo como eu gosto. Adoro comer, e adoro comida do mar. Por umas lulas, vendo a minha mãe. Por um bom linguado, vendo o meu pai. Por marisco, vendo a alma ao diabo. Get a picture?

Tinha eu comido duas lulinhas, quando tiro a terceira para o prato. Corto-a para tirar aquela nhanha nojenta que está lá dentro, mais a pseudo-espinha dorsal que elas têm que aquilo mais parece plástico como os sapatos transparentes duma gaja que eu conheço (não, não é a Shoo), quando vejo bocados de espinha e outros bocados brilhantes lá dentro, no lugar daquela nhanha branca que elas costumam ter.

Foi quando me dei conta que a minha lula tinha acabado de comer uma sardinha, antes de ser apanhada. Antes de me ter vindo parar ao prato. E foi aí que tomei consciência de que estava a comer algo que já tinha tido vida outrora. Que tinha respirado como eu. Comido como eu. Feito as necessidades como eu. Reproduzido como... muita gente...

E comecei a cogitar. Nunca me tinha acontecido isto. Normalmente vem a comida sob a forma de bifes, ou filetes, ou aos pedaços, que nos fazem esquecer o que aquilo é na realidade, ou fôra: um ser vivo. Costumam vir inanimados. Esventrados. Tudo o que sugira um aparelho vivo é normalmente retirado. Mas desta vez não. Bateu-me com força. Comecei a ficar com tonturas. A sentir-me mal. A sentir-me uma assassina. Uma gulosa, sem respeito pela vida.

Num segundo passou e provei a lula, mas não a comi porque de facto sabia a pexum.

sexta-feira, março 17, 2006



Era uma vez uma gaiata. Era uma gaiata bem-disposta, sempre animada com a vida (começa a mentira...). É verdade que de vez em quando, assim muito raramente, refilava com alguma coisa. Mas era tão raro, que no fundo toda a gente gostava dela. E nunca se queixa de nada. Aquela boca em termos de queixas, é virgem (De queixas e de outras coisas... Mas que merda é esta???) . Ela está sempre pronta para a palhaçada. Abençoa todos os dias em que tem a oportunidade de vivar, sempre com uma palavra amiga para quem queira ouvir. É uma pessoa muito dada... Mas mesmo dada...
Não se chamava Branca de Neve. Nem Cinderela. Não era escrava nem linda nem desgraçada. Mas se ela pudesse, queria que a chamassem Kenai e Koda. Porque afinal de contas, the bottom line is... Koda rima com... Moda.
Então ela que segue tanto a moda e se arranja tanto. Ela acorda de manhã sempre preocupada com o aspecto que vai ter naquele dia. Adora sapatos tranparentes, botas côr de caca, pochettes mini onde não cabe nada e brincos enormes e coloridos. (É que quem a conhece, sabe que ela nem as orelhas furadas tem... Furos com ela, só os naturais...)
Era uma gaiata fora do vulgar (Claro... Não se está mesmo a ver?). E porquê? Porque tem cara de quem não parte um prato e diz as maiores obscenidades, ordinarices e nojices à face da terra.
E depois espanta-se que "ninguém lhe pega", como ela costuma dizer. Que linda expressão.
Ainda no outro dia, vira-se a mãe dela para ela e diz: "Deviam começar a cobrar às pessoas por verem o vosso blog", ironicamente, insinuando que ela e a amiga dela só postam merda (não percebi a ironia... Pérolas!). E sabem o que ela quase respondeu? "Eu quero é que me cubram a mim!".
Mas diz isto sem malícia. Sem intenção literal. Quer apenas fazer os outros rir. Porque para ela, fazer alguém rir já é ganhar o dia. É melhor que ganhar o Euromilhões (bem, acho que também não vale a pena exagerar... Com o Euromilhões COMPRAM-SE sorrisos... É que quem a conheça... Sabe que ela é uma materialista de primeira).
E depois a menina chora... Chora desalmadamente à noite porque ninguém a leva a sério. Porque muita gente acha que ela é tontinha. Que não sabe pensar (Ok, acabou de dar o Fever cantado pelo Bublé na TV e eu vim-me... Perdoem-me...).
E então a menina pensa: sinceramente, estou-me a cagar. Pensem o que quiserem!
E viveu feliz para sempre. Com príncipe encantado ou sem. Com vibrador ou sem.

OPA... Mas afinal... O que é a OPA...?

Nota: caro leitor estrunfe, é uma pergunta da qual não espero resposta pois trata-se de um momento recheado de comicidade...
Se bem que... É um pouco confuso. Opa, metam as opas no cu que isto já me começa a chatear... Compra não compra... Vende não vende... Nem as peixeiras regateiam tanto no Bulhão! Dasse!

quinta-feira, março 16, 2006


Senhoras e Senhores,


Temos um novo contador de visitadores.
O outro foi com os porcos...

Quem nos dias de hoje, não é bombardeado pela publicidade? Pergunta retórica. Sim, há sempre excepções: aquelas pessoas que não têm televisão, que quando passam por um mupi na rua nem dão por ele, que nem sabem o que é um mupi (se não sabem procurem e assim ainda aprendem qualquer coisa hoje), que até vêm sem dar conta algumas coisas mas não assimilam. Pronto, portanto somos bombardeados, os imunes a estes “ataques” são pouquíssimos. O que é facto é que mais do que antigamente, tudo o que nos é transmitido é visto como facto verídico. Aceitamos conselhos do Tide que nos dizem que branco mais branco não há, da Colgate que nos branqueia os dentes todos os dias deixando-nos um hálito a verbena e mentol, da Herbal Essences que até nos provoca orgasmos (duplos ultimamente) com os seus champôs (e amaciadores)... enfim, a lista é vasta, não vou enumerar todas até porque não é esse aqui o meu objectivo. Também teria muita coisa a dizer acerca do que podemos, devemos e seguimos destas comunicações todas... mas isso dava aqui para 20 posts diferentes, e a finalidade deste post é outra: os produtos de beleza... para homem.

Ok. Eu assisti e aceitei que o homem começasse a ficar meio vaidoso e tal. Eu até assisti e aceitei a homens metrosexuais. Quem sou eu afinal para não aceitar o que quer que seja. Quem quer ser que seja, por mim “tass bem” como diz a outra. Aqui, vale tudo, e eu aceito tudo. Mas como é obvio cada um tem a sua opinião, não prescindo da minha.
Conhecem a publicidade da L’Oreal nova dirigida ao target masculino, certo? Esta:


Em que aparecem estes quatro indivíduos (feeeeeeeeeeeeeeeeeios como o diabo) e depois uma vozinha irritante diz qualquer coisa como: “Eles acham-se irresistíveis... MAS...” e continua dizendo qualquer coisa along the line de “não é verdade... vocês têm rugas e isso é nojento, e deviam portanto usar este cremezinho todos os dias para não ficarem mais rugosos e por consequência mais asquerosos”. Ok, estou a exagerar... mas não assim tanto. A verdade é que a mensagem que aqui passa, é que nós mulheres achamos as rugas feias e então, os homens, deveriam cuidar delas para evitá-las e assim agradarem-nos mais.

Ok então vamos lá ver:

As rugas num homem, a meu ver e de muitas mulheres, são fascinantes. Não estou a falar daqueles coitadinhos de 80 anos das grutas na Índia que por causa do sol, alimentação e idade ficam tipo SharPei... (e daí, digo-vos já... esses homens têm ali um fascínio especial também, a cara deles conta mil histórias... são maravilhosas...), mas sim daquelas rugas (como estas das imagens dos quatro coitados da L’Oreal) de expressão que se vão criando ao longo dos anos. Um homem que sorri e que tem aquela rugazinha no canto do olho tem um charme especial... como se pode prescindir disso? Olhem para o George Clooney, olhem para aquelas ruguinhas de expressão, não lhe dão um encanto especial? Punham creme naquilo?

E por que carga d’agua se lembraram na L’Oreal de dirigir este produto a um homem impingindo-lhes na cabeça que se tiverem rugas, nós não os achamos tão irresistíveis e, mutatis mutandis, como é que eles acreditam nisto e compram? (se é que compram) Bom, podem me argumentar que há séculos que nós mulheres compramos roupa, cosmética etc para agradar a eles também... mas acho que se contam nos dedos de uma mão as comunicações que nos diziam: “achas que estás com as pernas rijas e boas não é? Olha filha, tens celulite por isso trata mas é de tirares essa nojeira daí com o nosso creme super bom, que os gajos depois já olham para ti”. A mensagem aqui não seria errada totalmente, celulite é feia, eles não gostam... mas nós também não, olha que raio. Por isso é que nos dirigem a comunicação a nós directamente, sem passar por “o que os homens gostam ou não gostam”.

Nós mulheres usamos cremes e lá fazemos todo tipo de misturas maquiavélicas para poder parecer mais novas e bonitas... (até púnhamos estrume de avestruz nos olhos se nos tirasse o raio dos papos) é verdade que é quase obtuso pensar que só porque eles são gajos não podem usar os mesmo cuidados que nós... mas então que usem porque realmente querem, e não porque alguém lhes disse que NÓS MULHERES não achamos sexy rugas, ou porque há a ideia generalizada que a beleza é só jovem, e é baseada em estereótipos idiotas. No fundo basta pensar um pouco... é como tudo na vida!

Depois, no seguimento disto tudo, vai outra imagem na minha cabeça, que é o homem de manhã ao lado da sua bela na casa de banho: ela lá se está a lavar os dentes para ir ao trabalho, e ele ao lavar a cara... aplica o cremezinho no canto dos olhos... Sim, sou terrível, mas isto para mim não daria nunca na vida. Queres tirar os pelos do peito... força nisso apoio (se quiseres mesmo), até porque homens macacos é que não (e.g. Tony Ramos), queres tirar os das pernas... bom ok, tira lá... já não acho muita graça mas tu é que sabes. Queres passar horas nas lojas a escolher roupa para ficares todo giro... sim, ok, acho que realmente o fato Armani todo XPTO fica bem, e com o sapatinho Versace e tal, todo kitado e tal... eu acho meio esquisito passares mais horas á frente do espelho do que eu, mas desde que ao final do dia queiras te enrolar comigo e não com o Beckham, por mim alinho (contigo e com o Beckahm juntos então alinho mesmo). Agora, cremezinho na cara anti rugas... depois é o que, base? E rimmel, não? Baton?... Verniz... nos pés também? Mas onde está o limite? Afinal quem é gaja e quem é gajo? Não digo que o homem tem de cheirar a cavalo, não se cuidar, não ter gosto, não ter cuidados extra... LONGE disso mesmo. Mas, será que não anda tudo a exagerar um pouco?

O que aconteceu ao Homem que veste uma t-shirt branca em cima de um par de calças de ganga azuis, depois de sair de manhã do duche, com o cabelo ainda molhado e voilá, fica ele próprio... e fica irresistível? Que até tem um pequeno pneu, que pode tirar se vai à ginástica durante uns tempos, mas que a vida dele não muda por causa disso. Que tem o cabelo em pé e não entra em histeria se passando por uma loja de moda, e olhando-se na sua imagem reflectida (já por aí nem comento) começa a ajustá-lo cuidadosamente. Que é homem com todos os seus “defeitos” mas que fazem dele Homem mesmo... que não tem de ser um macaco peludo e troglodita, todo asqueroso e sujo, e malcheiroso... mas sim simplesmente um homem “old style”. Mas será que estou no século certo, ou ele já está extinto?

terça-feira, março 14, 2006


Porque tenho eu tanta saudade do que não é meu? Do que está lá longe?
Porque me identifico tanto com aquele sítio que está tão longe? Que não é meu?
Porque sonho acordada ao ouvir a música daquele sítio que não é meu? Que está tão longe?
Porque tenho eu vontade de chorar de cada vez que vejo uma foto daquele sítio que está tão longe? De cada vez que ouço a sua língua? De cada vez que sinto o seu cheiro, mesmo não sendo o meu?
Porque só me sinto completa lá, sendo tão longe?
Porque só me sinto bem lá? Se não é meu?
Porque me sinto assim? Incompleta e perdida? E cada vez que penso naquele sítio me sinto bem? Me faz sorrir? Me faz sentir aquela que sou mesmo? Mesmo não sendo meu?

segunda-feira, março 13, 2006


O Grilo (não)Falante
Ninguém que me conhece bem me pode acusar de ser simpatizante da direita e muito menos do Silvio Berlusconi. Acho o homem um ordinário e apesar de ser demasiado potente e rico para ser corrupto não cabe na cabeça de ninguém com um pouco de matéria cinzenta que seja um bom governante. Aproveitou o seu mandato para tratar sobretudo dos seus interesses pessoais, criando leis ad-hoc e fazendo pouco do sistema judicial, entre outros. Além disso não consigo tirar da cabeça que o facto de ser eleito Primeiro Ministro, safou-o da cadeia, onde muito provavelmente merece estar mas onde, quase seguramente só irá para cortar a fita de alguma prisão modelo. Enfim, dito isto, quero comentar a última controversa cena que se passou na RAI3 em que a entrevistadora, após colocar uma pergunta algo leonina, não o deixou responder. Bem sei que numa entrevista não há contraditório mas uma boa profissional não se porta dessa maneira. E de nada serve saber que a Senhora é de esquerda. Neste caso não é uma questão partidária, é uma questão de educação e de deontologia profissional e tranversal. Por isso acho que o mal amado Silvio fez muito bem, após ter ameaçado deixar o programa por várias vezes, em levantar-se, cumprimentar a dita cuja e virar-lhe as costas. Há limites para tudo e num País democrático há que deixar falar toda a gente, mesmo o Berlusconi.

domingo, março 12, 2006


Odeio ser gaja. Odeio ter aquela coisa horrível todos os meses.
Mas que raio de falha foi esta da mãe natureza de nos querer engravidar todos os meses? Porra! Os bichos vivem menos, e no entanto as fêmeas só têm o cio uma ou duas vezes por ano! E nós? Doze vezes que te lixas! E isto para não dizer que te fodes, que eu sou bem-educada...
É que de facto adoro ter dores, de me sentir mal, de ficar insuportável, de não me apetecer ver ninguém e de ter vontade de dar porrada a tudo o que se mexe.
Só tenho pena que aqueles velhos nojentos de quem me queixei no último post não se metam comigo nesta altura, porque levariam tamanho enxerto de porrada que nunca mais voltavam a repetir a gracinha. Mas também nesta fase tenho sempre um ar tão ranhoso, que realmente só um cegueta é que se meteria comigo.
Acho mesmo um disparate. O mundo seria tão melhor se tivéssemos aquela merda menos vezes... Tanta tecnologia e tanto remédio e ainda não inventaram como diminuir este fluxo?
E para finalizar... A grande palavra é PERÍODO! Já estou a imaginar os esgares de nojo dos gajos que lêem isto. É que de facto há coisas que me irritam solenemente. É uma coisa natural da mulher, habituem-se! E o mais depressa possível. Odeio aqueles gajos coninhas moles que mal ouvem falar nisto fazem cara de quem está a ouvir falar do demo ou da coisa mais nojenta do mundo. Nestas nossas alturas aconcelho da vossa parte low profile. Se eu estivesse com isto e o meu namorado me olhasse de lado com nojo levaria tanta porrada, que ficaria a deitar sangue da boca... Digamos que teria um período oral! Enfim, com esta última expressão nojenta me vou. Terapia de choque.
O mais querido que me disseram foi: "quando estás assim, se eu pudesse dava-te um abraço". É mesmo só isto que é preciso. Nada mais.

Nota: Pus no google: aparelho reprodutor feminino e apareceu isto... Será que estou com falta de informação?


Eu sou o tipo de rapariga que no dia-a-dia não se arranja muito. Para já, porque não gosto de atrair as atenções, porque sei que no fundo sou boa e roliça. Depois porque não tenho pachorra. Gosto de dormir e ter que me levantar mais cedo para perder tempo a arranjar-me, não tenho paciência. E depois para andar de um lado para o outro, gosto de andar confortável. Afinal de contas ando de transporte como o comum dos pelintras, e andar de saltos e o diabo a sete não dá jeitinho nenhum. E porque estou a contar isto? Já vão perceber.

Estava eu no outro dia a andar na rua, introspectivamente pensando na vida, a andar com a minha roupa desportiva do costume e com o meu kispo gigantone quase até aos pés (pelo menos o meu é preto e não vermelho como o da outra gaja, que aposto que só o comprou para chamar a atenção. No fundo é uma pessoa muito carente e eu que a ature...), quando passa por mim um velho que se vira e diz: ”Bonitaaaaa!” com voz de gajo que se está a vir. Mas a vir-se com toda a força e quase a espirar no fim.
Numa fracção de segundo ocorreram-me milhares de coisas (tenho um cérebro fora do vulgar, de facto). A primeira foi a de partir a boca do velho ao pontapé e pô-lo de vez desdentado com as gengivas lisinhas como a peida dele. A segunda foi a de lhe dar uma valente biqueirada entre as pernas, mas com aquela idade, ele provavelmente nem a sentia. Deve ter os tomates mirrados e chupadinhos como uma passa. A terceira foi a de lhe atirar à nuca a garrafa de água que tinha na mão a ver se ele gostava. A quarta foi a de o chamar filho duma grandessíssima égua, no meio da rua, mas ele se calhar velho como era, também devia ser surdo.
E o que me pergunto é isto: se eu andasse arranjada, meu deus... Nem quero imaginar o que aconteceria... Revolta-me porque sei que dizem estas coisas porque acham que eu sou miúda de 16-17 anos, embora já tenha uns bons 25. Tenho cara de gaiata e também visto-me ainda como tal de certa forma. Acho-os a todos uns cobardes de merda, porque no fundo incomodam as miúdas que não têm reacção e ficam chocadas. Mas qualquer dia passo-me dos carretos e vamos ter notícia de jornal O Crime. Ah se vamos... Que ver-me furiosa, não é mesmo nada bonito!

Também me aconteceu andava eu no secundário, numa paragem do autocarro, um velho a arfar e a chegar-se a pouco e pouco ao pé de mim. Tinha eu uns 14 anos. Olhei para ele de lado e diz-me ele, a arfar: “É do leiteee...”. Eu na minha inocência nem entendi o que ele queria dizer... A que “leite” se referia ele. O pior foi que me seguiu para dentro do autocarro, no qual me sentei ao lado de uma senhora para fugir dele e ele foi o percurso todo a olhar para mim, com aquele ar de tarado sexual. A minha vontade foi a de mais uma vez dar um pontapé entre as pernas, encharcá-lo em álcool, do qual ele tresandava, e pegar-lhe fogo. E quando estivesse bem chamuscado, então apagar o fogo com leite e perguntar: “Então, ainda estás a arfar pelo leite, minha besta?” . Ou então afogá-lo numa banheira de leite e depois perguntar se ele ainda gostava de leite.
E também aquela vez em que a sair da minha escola, ia eu descontraída de mãos nos bolsos para a paragem de autocarro e passa um homem por mim com uma criança ao colo e me diz descontraidamente: “Oh filha, tira a mão da ratinha...”. Sim... Ele tinha uma criança ao colo e diz-me isto com aquela displicência, como se me estivesse a dar os bons-dias. A minha vontade foi a de besuntar a cara dele em queijo e fechá-la dentro duma caixa cheia de ratazanas e perguntar: “Então? Ainda gostas de ratinhas, minha besta?”

E mesmo assim não me posso queixar por nada. Já ouvi histórias escabrosas com amigas e familiares... Homens a darem ao pulso em bancos de autocarros, homens com a minhoca de fora em autocarros, apalpões escabrosos no metro, autocarros e rua. E sei lá mais eu o quê.

Era espetá-los num pau, com fogo por baixo...

quinta-feira, março 09, 2006

- A Margem Sul: descrição puramente ficcional-

Vi aí nuns blogs pessoal a falar mal da margem sul… Eu não sou de apontar o dedo, mas essa pessoa foi a B.A.B.E. Atenção que não sou bufa! Apenas sofro de gases... Incontinência intestinal, para os mais doutos.
Bem, acho que este pessoal que fala da margem sul sem cá viver não tem moral nenhuma. Sendo eu praticamente uma nativa de cá, eu sim tenho moral. Por isso atentai e ouvi...
Como descrever a margem sul?

Em primeiro lugar... Falam-se três línguas nesta bela terra: português, que já está em vias de extinção, já raramente se ouve.
O crioulo, que sinceramente parece assim um espanholado (por falar em espanholadas... TORTILLAS!!! O que haveria de ser? Estou com fome...) misturado com aquela linguagem dos Bosquímanos do filme “Os Deuses devem estar loucos”.
Em grande concorrência com o crioulo está o "dredês". O "props" e o "represent" reinam. É outra língua da qual infelizmente não tenho grande intimidade. O francês e o inglês já eram. Para se ser gente na margem sul, há que falar uma das duas últimas línguas/dialectos que mencionei. Senão és considerado um betinho de merda, ou como já ouvi, és considerado uma “pochettezinha”... Se metesses a pochette no cu, fazias um bem à sociedade porque passavas a cagar moedas...

Depois há os referidos “tunningistas”... Oh pá isso é que eu gosto. Fico logo toda molhada quando vejo aquilo. Ele é grandes acelerações. Ele é grandes corridas contra a lei. Ele é fazer barulho com o escape. Aquele barulho também eu faço pelo meu escape natural com que a mãe natureza me forneceu... Grande coisa!...
Ele é luzes em cima. Ele é luzes em baixo. Ele é luzes dentro. Ele é luzes fora. Eu só tenho pena que não tenham complexo de pirilampo e metam “mazé” aquelas luzes todas na peida. Mas enfim...
Também gosto dos ailerons traseiros (vai tudo parar à traseira... Estarei a notar um padrão de comportamento?), das jantes apaneleiradas e dos vidros foscos. E o que me está mesmo a assustar é que sei estes nomes todos...
E depois é vê-los de brinco, óculos escuros, barba por fazer, ar de mafioso e de gajo durão com uma T-Shirt vestida em pleno inverno a conduzir com uma marreca. Sim, não sei se já repararam mas eles estão sempre com o pescoço esticado para a frente como quem está sempre a espreitar pelo espelho ou pela janela, ou como quem está a levar no cu e a gostar. E sentem-se verdadeiros machos por terem uma geringonça andante toda artilhada e apetrechada de coisas que no fundo não servem para nada. Ai como gosto do inútil! Cá para mim, o tamanho do apêndice genital é inversamente proporcional à quantidade de apetrechos nos carros. Acho que é uma teoria a comprovar ainda.
E a cereja no topo do bolo é quando eles estão com as respectivas. Com aquelas gajas mesmo com ar rasca, de quem abre logo a perna se lhe derem uma pulseira com o nome do gajo, ou se as levarem ao cinema e pagarem um balde de 3 kg de pipocas doces. E depois têm aquele ar constante de desafio, como quem diz: “Mete-te comigo ou com ele e apanhas nessas trombas, sua puta!”. Tal é o ar de machona que têm que me chego a perguntar se não serão todas fufas. Mas um homem daqueles é tão irresistível que não acredito que elas o sejam! Eu cobria-os de chocolate e banana... E entregava-os aos macacos...
E como elas adoram o rosa bébé ou o azul bébé... Parece que não há mais cor nenhuma no planeta... Eu chamo-os os flamingos. Eles pelo pescoço esticado. Elas pelo rosa que as inundam da ponta dos pés à ponta dos cabelos. Pergunto-me por vezes se não terão também a pilosidade rosada como os flamingos têm as penas, mas isso agora já não é para aqui chamado... E depois é giro o contraste entre a bestialidade delas e o rosa bébé...

Os fins-de-semana na margem sul são gloriosos. É vê-los como "bandes" de pardais à solta a ir a correr para um centro comercial... Oh pá, isso é que eu gosto... Andar aos encontrões num sítio fechado, com crianças aos berros por todo o lado e gente ansiosa por gastar o dinheiro que não tem... E a época de saldos então, chega a ser orgásmico. Mas isso desconfio que é em todo o lado. Se for ao Corte Inglês, a merda é a mesma. É ver mulheres de ar raivoso e alucinado a correr de um lado para o outro aos encontrões a tudo o que se põe à frente e a ver as peças de roupa com os dedos e não com os olhos. E depois, o bonito, é ver os maridos todos alinhados à porta da loja à espera que elas acabem com aquela orgia de compras e a fazerem contas à vida a pensarem: “porque raio me fui eu casar, para estar aqui plantado à porta da loja e a gaja a gastar-me o dinheiro todo que ganho com o suor do meu rosto”.

E finalmente... O futebol... Ele é ver o típico português atarracado, de farfalhudo bigode e blusão de ganga sentado no café da esquina com uma Sagres ou Super Bock na mão, de olhar vidrado para a televisão e riso alvar a seguir atentamente 22 homens a correr de um lado para o outro no campo atrás de uma bola... Eu gostaria de saber se não sentem a orientação sexual ameaçada por gostarem de ver homens de bom físico a correr de um lado para o outro. Atrás de uma bola... Porque redondo como uma bola... São os tintins... Acho que são tudo gostos bem reprimidos no subconsciente, porque no fundo no fundo, os gajos são todos maricas. É outra teoria a comprovar! E depois é ouvir os berros quando há um golo. Porque eu não preciso de estar a ver um jogo nesta merda desta terra, porque percebo logo os resultados pelos berros e gritos lancinantes que deitam, tal qual urros de besta. E para finalizar, depois de um jogo, há sempre aqueles que não satisfeitos com os urros, vão para a rua de cachecol e se põe a buzinar desalmadamente no carro a cantar a música do clube ou a gritar a sigla do respectivo.

E eu termino assim: inveja tendes vós de não morar aqui, porque na realidade este sim, é um sítio cheio de vida e de calor e de fervilhar de tradições que mo permitem descrever como o descrevo. Desafio-vos a encontrarem características como estas na zona onde moram, que as permitam descrever tão bem como eu descrevi aqui a minha zona!



Porque macho que é macho... não tem medo de carregar pesos pluma...


Orlando Plum for "Quem disse isto?"
Modelo para Masturbação Visual - Março 2006

Ok... acho que chegou o momento aqui da Major Vaca se impor. Isto não pode ser assim. Mau. Então eu distraio-me um pouco e a outra vaca da gaja põe-se aqui a difamar o meu nome? Mas isto é assim? Mas acha que é quem? E não... entrar aqui no blog e só ver fotos de vacas... já disse e repito: qualquer dia põem aqui um censurado geral no site a achar que somos um site pornográfico ou tarado com a mania das vacas não sei! Por não falar do mau aspecto... e do cheiro. O cheiro... ai... é que nem comento.
A verdade, senhoras e senhores do júri, é que quem me rouba os bois todos é ela (não que isto vos diga respeito, aliás, nem sei porque se dão ao trabalho de ler o que estou a escrever... coisas de quem não tem mesmo nada para fazer cheira-me... é assim que o país vai avançar, NOT... eu não sei... vai mazé trabalho o’ Zézinho, e tu também Mariazinha, sai daí de debaixo da secretaria do Xico (o esperto) que isso que tu estás a fazer não é considerado trabalho, mesmo se ele é o teu chefe. Ok, mas... eu também estou incluída nesta gente inútil afinal (não é a Mariazinha... cruz credo)... ainda bem que constatei isto antes de alguém me por aqui comments do género: olha e tu és o quê então??... e já fechava o parêntese não?)... já me perdi... “é que quem me rouba os bois todos é ela” dizia eu, e é mesmo.
O Henrique (nome fictício obviamente) por exemplo, antes de eu o roubar a ela... ela é que o gamou! Logo ali, virei a cara porque fui lavar as mãos antes do almoço, pimbas... chego e ela tinha desaparecido, e viro-me para o Henrique “então mas a vaca da gaja foi-se embora é?” e ele assim muito vermelho diz-me “ssss....siiiiim...” e eu pensei, pá, ele está mesmo adorar aquele prato de bacalhau à Brás... deve ser mesmo bom. Devia era ter pedido isso. Vou para me sentar e dou um encontrão a qualquer coisa... e oiço um grito, seguido de outro grito do Henrique...
“Porcotte, mas o que é que estavas a fazer debaixo da mesa?” pergunto eu inocentemente, e a vaca diz-me: “olha, estava-lhe a apertar o sapato coitado!”. E eu pensei olha pois... que simpática a minha amiga... até porque o raio dos ténis são de velcro! Porquê que não há mais amigas assim no Mundo... seria um Mundo bem mais feliz. Mas só sei que depois desse dia, ele nunca mais foi o mesmo... eu dou a culpa a esses gestos altruístas da Porcotte... no fundo sei que ele me deixou por ela por causa disso... eu nunca lhe apertava os sapatos... é um facto.
A verdade é que depois de uns meses... lá fomos nós à Quinta da Bacalhoa, comer um Bacalhau à Brás e beber umas quantas garrafas de Piriquita... e não é que lá me pus debaixo da mesa e pimbas... ele voltou para mim?... esperem... mas afinal eu estou aqui a contar o quê? É que isto já não me está a fazer sentido nenhum...
Ok... perdi o meu raciocínio... ok... NÃO interessa. O que interessa é que a vaca maior aqui é ela, nha nha nha ... e pronto!




"Shoo! Não me roubes mais os meus bois!! SUA VACA!!!!"


Típico gajo que não se enxerga, não desiste e não nos larga...

terça-feira, março 07, 2006


Porcotte: O boi é meu!
Shoo: Não! É meu!
Porcotte: Larga-o sua vaca!
Shoo: Larga-o tu! Bafo de erva!
Porcotte: Antes bafo de erva que bosta de cu!
Shoo: O boi é meu que tem os testículos mesmo do tamanho que eu gosto!
Porcotte: Eu é mais o tamanho dos cornos... Já está habituado!




Shoo: Porcotte, qué c'achas do plano tecnológico?

Porcotte: Pá... Eu é mais bosta e erva... Erva e bosta... Entra a erva. Sai a bosta!

Shoo: Oh pá, diz lá mana? Preocupa-me bués estas cenas! Props!

Porcotte: Pá, eu tou farta é que me roubes os bois todos, pcebestes? Vaca da gaja!

segunda-feira, março 06, 2006




Lá diz o povo...


VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU

sábado, março 04, 2006

E para não desmentir a Porcotte: vou roubar o protagonismo. E com uma preciosa pérola antiga! (daí também ser mais preciosa, tudo se explica)
Prometido é devido... passou já algum tempo desde que tivemos esta conversa... mas... aqui vai:



A Química e Eu... Eu e a Química.

(porque na física quântica... como no universo, tudo se conjuga)

(excerto de conversa sem nexo nenhum, Shoo a queixar-se de alguma coisa para não variar...)

Shoo: pensei: vou me conter p n ser chata? digo o que quero dizer e pronto
Shoo: pimbas
Porcotte: claro!
Porcotte: mas fazes tu muito bem
Porcotte: eu pessoalmente também digo tudo...
Porcotte: nas costas...
Shoo: claro
Porcotte: comigo é tudo por trás
Shoo: eu sei
Shoo: tipo vá (nome de pessoa censurada) put it behind
Shoo: ai q chocante
Shoo: eu n disse isto
Shoo: ordinária e vaca ao mesmo tempo!

(e quando eu achava que tinha dito já qualquer coisa de chocante... vai a outra gaja e diz)

Porcotte: HAHHHHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAH
Porcotte: cabrona!
Porcotte: mas é que foi logo!
Porcotte: ele apanhava-me de costas no lab e metia-me logo o erlenmeyer

(CHO-CANTE... e quando ela achava que tinha dito algo de chocante...)

Shoo: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAHAHAHAHAHHAHA
Shoo: a bureta
Shoo: e tu fazias-lhe um bico de bunsen
Shoo: AHhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Porcotte:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHAHAHAHHAHHAH
Shoo:
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAH
Porcotte: GLORIOSO
Porcotte: tu POSTA-ME ISSO!
Shoo: HAAAAAAAAAAAAAAAAAAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHA

(e assim foi... Conversas destas, não sei... só podem realçar o nível intelectual deste blog... e de quem os lê!)

sexta-feira, março 03, 2006



A Shoo enquanto não rouba protagonismo, não descansa...

Não lhe chegava roubar-me os gajos...

Diário Semanal: A Masturbação Visual



Need I say more?


I'll be a Ninfo...
Candy Shop...
Lollipop...
Tudo no Universo se conjuga... FISICA QUÂNTICA RULES!

quinta-feira, março 02, 2006

Memórias... 2000-2001 e desabafo... Mais um!


O cenário: casa da Shoo.
Porcotte estava lá. A espia. Falsa e dissimulada.
Tocam à porta. Mãe Shoo abre. Silêncio...
Shoo vai à porta. Silêncio.
Silêncio.
Porcotte sua sozinha. Porcotte sabia o que era. Ele tinha-lhe dito.
Ele tinha-lhe contado o plano.
Porcotte achava que ele era uma pessoa às direitas.
Como se enganou.
Shoo volta ao quarto. Branca. Sem palavras.
Porcotte cínica, pergunta: "o que foi?"
Era um peluche enorme e XX rosas do admirador de Shoo, enviados para casa de Shoo.
Porcotte sabia, mas Porcotte disfarçou: "Ai meu Deus! O que é isto? De quem é?"
Porcotte sentiu-se suja e conspurcada pela sua duplicidade.
E jurou uma coisa: nunca mais. Nunca mais ia enganar uma amiga assim.
Nem tentar fazer de casamenteira.
Embora Porcotte tivesse a melhor das intenções.
Achava que ele era porreiro. Enganou-se, a besta. E ficou com cara de boi! Ou vaca, neste caso.
E Shoo tinha um ódio de morte ao rapaz. E ficou transtornada e mal-disposta.
E porquê? Porque ele era...

Decidi então escrever aqui umas dicas sobre elas. Verdadeiras pérolas, como diria Shoo, sobre o que não gostam num rapaz por quem elas sentem apenas amizade:

Shoo e Porcotte são iguais numa coisa: odeiam controle. Odeiam colas UHU. Odeiam sentirem-se perseguidas. Odeiam sufoco e desprezam quem tem estas atitudes, e não se toca, a nivel não sexual. Odeiam telefonemas constantes. Mensagens constantes. Mails constantes.
Têem é reacções diferentes perante uma situação destas. Shoo é mais frontal e corta com o mal pela raiz. Porcotte é parva e atura até chegar ao ponto em que não aguenta e então afasta-se. Cortando de vez. Não é é frontal com a pessoa porque odeia conflito e de ficar com fama de cabra. Pessoalmente acho que Porcotte devia-se estar a cagar para isso e ser mais frontal, mas enfim. De pequenino é que se torce o pepino, e é mesmo a vontade que dá a quem as tira do sério: é a de torcer o pepino até partir. Violentas? Elas?

Depois há a perseguição, que ambas odeiam por parte dos moços de quem elas não se sentem atraídas. As bocas e as indirectas vindas de alguém que elas não gostam a nível sexual, e que já o deixaram bem claro. Mas a pessoa continua. E deita olhares lascivos. E grunhe. E manda bocas. Mas não passa de um cobarde porque afinal de contas nem tem tomates para confessar o que sente, obrigando as moças a ouvir aquela parafernália de bocas e indirectas. Até os homens das obras são mais directos, quando dizem que querem afagar a relva do jardim proibido. E mais uma vez, porquê cobarde? Porque elas não podem dizer: "Olha lá, ó meu props! Só gosto de ti, ya como bro, por isso larga o meu punani que me deixas pouco à vontade", arriscando-se a ouvirem "Mas que convencida, também não gosto de ti a esse nível, eu sou gay". Não passa de pura cobardia. O que dá mesmo vontade, mas mesmo, é dizer: "Mete o dedo no cu a ver se assobia, que tenho mais que fazer".

Porcotte e Shoo quando gostam de alguém deixam-no bem claro. Nunca foram de esconder sentimentos. São gajas muito abertas... Quanto a sentimentos!! SINCERAMENTE! Porcotte só não gosta é de conflitos, e como tal, prefere afastar-se, do que dizer na cara: "Esta tua faceta (não se referindo ao cu) e este teu controle e essas bocas chateiam-me. Ou páras com isso, ou deixas de ser meu amigo". O que dá mesmo vontade, mas mesmo, é dizer: "Mete o dedo no cu a ver se assobia, que tenho mais que fazer". Mas estou-me a repetir. E isto no caso de ela não se passar mesmo e desatar aos berros e a dizer na cara tudo o que lhe está entalado (eu podia fazer um trocadilho com entalado, mas estamos a falar de assuntos sérios). Também já aconteceu. É raro, mas já aconteceu. E não é bonito de se ver. Está ao mesmo nível de ver o Alberto João Jardim nu...

Este aspecto irrita-as mesmo, porque são duas moças que pelas caras que fazem e reacções que têem, percebe-se logo se estão a achar piada à conversa ou não. São gajas abertas! E se não estão a achar piada à conversa... Pelo amor de Deus, para quê continuar a mandar bocas e a fazer tentativas de formar uma ligação maior que a que há? Há coisas que não se forçam e não vale a pena forçar. Shoo tinha deixado bem claro com o rapaz que não queria nada, mas ele persistiu. E bateu com a porta na cara. Foi pior a emenda que o soneto, porque Shoo cortou ligações por completo, quando tinha deixado bem claro já que não havia hipóteses. E não me interpretem mal. Eu sou a favor da expressão de sentimentos, e de se dizer a alguém que se gosta, quando se gosta. O que elas não gostam é de rapazes mal-formados e com feitio esteporado atrás delas. Gajos convencidos, xicoespertos, com a mania que são bons e mal-formados é que nunca!

Finalmente, elas odeiam que presumam que as conhecem muito bem, a todos os níveis e que sabem todos os segredos. E quando não presumem, tentam... Não tentem. Não vale a pena. Há coisas que só elas sabem e mais ninguém. A woman's heart is full of secrets. Cada uma delas tem o seu mundo, que é só dela. Que só alguns entram. Os eleitos, com a palavra chave (que são aqueles que têem uma BIG key... Ok, eu não disse isto...). Não vale a pena tentar arrombar a porta. Só se faz pior. 50 cent up! Alô?
Odeiam aqueles que dizem: "Nunca me tinhas dito que..." e "Mas o sicrano disse-me que lhe disseste isto e não me contaste..." e "mas onde estiveste e com quem?", parecendo beatas de igreja a chagar os cornos ao comum dos mortais. E "olha aquela gaja boa", a tentar fazer ciúmes... Estão à espera de fazer ciúmes, quando o que elas sentem é apenas amizade? É ridiculo! E é ridículo bater sempre na mesma tecla, mesmo depois de se perceber que não há ali mais nada a não ser amizade.

Enfim, num tom jocoso, tentei mostrar que elas não gostam. Tudo o que está aqui NÃO É FICÇÃO!
É VERDADE

Peidóscopo Sexual dos Signos
(tirado da revista Happy Woman - é real e não é meu... há doidos para tudo)

Mulher Caranguejo (Eu, Shoogirl) - Tem um voraz apetite sexual que não é fácil de satisfazer.

Sequiosa por afecto, inclina-se facilmente para o primeiro homem que repare nela. Desde cedo promove relações estáveis e sérias a pensar no casamento. Tem tendência para atrair homens insensíveis, acreditando que tais atributos estão associados à masculinidade. Confunde sexo com amor. Tem um voraz apetite sexual, que não é fácil de satisfazer. Ninguém usa tanto o sexo para preencher o vazio emocional como ela. Agrada-lhe a ideia de ir com o companheiro a um clube nocturno para ambos assistirem a uma sessão de striptease. Não exclui a possibilidade de um ménage à trois, com o seu parceiro e outra mulher.

Mulher Virgem (Ela, Porcotte Pink - nas orelhas!) - Gosta de ter vários "brinquedos" sexuais guardados na gaveta.

Projecta a imagem da boa menina. Trata o parceiro como um senhor sexual, mas em roca, exige que ele seja sexualmente poderoso, a tal ponto que alguns se sentem incapazes de satisfazer as suas expectativas. É atraída por homens que tenham arestas por limar. É muito enérgica, qualquer homem se cansará antes dela. Apressar está fora de questão. O termo rapidinha não existe no seu vocabulário. Fantasias e faz-de conta são coisas que estão completamente excluídas. No sexo é muito submissa. Gosta de ter vários "brinquedos" sexuais guardados na gaveta.

Bom... por onde começar? Take your pick. Pérolas. E isto tirado de uma revista a sério (já duvido mas...). Só digo isto: segundo esta brincadeirinha estou perto de ser uma ninfo tarada, e já agora: Porcotte, tens mesmo a certeza que és Virgem? É que... nada a ver!!!! (Sem ser a parte dos mi-su na gaveta e tal)
Vá... foi de bandeja: comentem!

quarta-feira, março 01, 2006