Lembro-me uma vez de ter lido um estudo (não provado) que relatava a possível sincronicidade dos ciclos menstruais entre mulheres de um mesmo núcleo. Ficou-me entranhado na memória... acho sempre interessantíssimo quando o nosso lado mais animal se revela (e não estou a falar em macaquices na cama, não que esses também não sejam deveras interessantes, ou em figuras de carácter instintivo agressivo porque o sinal está verde e ninguém ainda avançou, estes muito menos interessantes).
Tenho um corolário a essa teoria: não só o ciclo se sincroniza, como toda a vida e acontecimentos à volta do grupo de amigas próximas parece subitamente entrar numa arrepiante sincronia (tipo freaks mesmo).
Tomemos como exemplo os nossos sujeitos A e B:
O que têm em comum A e B? São amigas ok. Quer dizer, sem ser aquelas vezes em que o sujeito A diz que é mais roliça que o sujeito B e acaba à porrada enquanto o sujeito C que estava em cima de um andaime começa a gritar “oh boas, tirem as cuecas”... Mas nada que um bom par de estalos não resolva. Portanto são amigas, andaram na mesma escola e tal... lá aguentaram as fobias de uma, as queixas da outra, os maus-cheiros de uma, as histórias amorosas que correram mal de uma, as que correram bem da outra... as que correram mal de novo da outra... (get the picture?). Aguentaram fins de escolas, fins de namoros, fins de amizades, fins de crostatas, fins de semana, fins de férias, fins de wasabe para o sushi, fins de universidades, fins de jantares gaseificados... bom... adiante...
Portanto, A e B já partilharam, e partilham muita coisa (sem ser gajos e cuecas, isso nunca na vida... até porque as cuecas de A não cabem nas de B (não fosse ela rimar com baleia...), e porque os gostos em gajos... estão a ver água e óleo? Pronto, estrunfice: não se mistura uuuuuh jura?).
Partilharam tanto que se criou uma espécie de simbiose... a chamada amizade de que se fala tanto e tal, mas não daquelas que andam por aí tipo vírus “somos amigas do coração, mas quando a outra vai de férias cago bem para ela, e quando a outra queixa-se demais ponho o cérebro em standbye, digo que sim a tudo o que ela diz, abano sim com a cabeça e entretanto penso naquele par de sapatos que estava à venda da Pura Lopez...” ok eu já fiz isto, mas os sapatos eram bem giros, e o sujeito A percebeu obviamente... não fosse ela a vaca que é.
Enfim, e ultimamente, tem-se notado uma certa sintonia sinistra. I’m beginning to see a pattern here diria o Johnny Bravo (és grande!). Mesmo tipo de comentários. Mesmo tipo de reacções. Mesmo tipo de relações. Mesmo tipo de atitudes... enfim... algo digno de uma Twilight Zone. Coisas como ligares para o sujeito B e dizer “não vais acreditar mas...” e o sujeito A vira-se e diz que aconteceu a mesma coisa. Aliás, parafraseando o sujeito A “... e eu acho que andamos numa sintonia super esquisita, tipo, pela primeira vez, não?”. Bem dizido sujeito A... não só me tiraste as palavras da boca, como o protagonismo num post meu!
Conclusão: estou mesmo a começar a acreditar no raio da teoria inicial da sincronização induzida pelos cheiros das feromonas (yuck... chama-lhe feronomonas, que eu chamo-lhe de queijo da serra!), ou melhor num seu corolário (digam lá que não merece o Nobel), ou então o Mundo está prestes a acabar e tudo se conjuga (conjunta) finalmente. O que é facto é que assim pelo menos a gaja já deixou de me roubar os gajos todos... dass... já não era sem tempo.
Tenho um corolário a essa teoria: não só o ciclo se sincroniza, como toda a vida e acontecimentos à volta do grupo de amigas próximas parece subitamente entrar numa arrepiante sincronia (tipo freaks mesmo).
Tomemos como exemplo os nossos sujeitos A e B:
[Sujeito A e Sujeito B - respectivamente - às compras por NY]
(Porcotte perdoa-me por esta nossa ilustração recente, perdemos assim o anonimato eu sei... mas estou a ver se ganho o Nobel com esta teoria e pensei que valesse a pena expor-nos desta forma... eu depois dou-te metade do dinheiro e a gente vai com os nossos respectivos macacos para Bora Bora ou assim, tass bem mana?)
(Porcotte perdoa-me por esta nossa ilustração recente, perdemos assim o anonimato eu sei... mas estou a ver se ganho o Nobel com esta teoria e pensei que valesse a pena expor-nos desta forma... eu depois dou-te metade do dinheiro e a gente vai com os nossos respectivos macacos para Bora Bora ou assim, tass bem mana?)
O que têm em comum A e B? São amigas ok. Quer dizer, sem ser aquelas vezes em que o sujeito A diz que é mais roliça que o sujeito B e acaba à porrada enquanto o sujeito C que estava em cima de um andaime começa a gritar “oh boas, tirem as cuecas”... Mas nada que um bom par de estalos não resolva. Portanto são amigas, andaram na mesma escola e tal... lá aguentaram as fobias de uma, as queixas da outra, os maus-cheiros de uma, as histórias amorosas que correram mal de uma, as que correram bem da outra... as que correram mal de novo da outra... (get the picture?). Aguentaram fins de escolas, fins de namoros, fins de amizades, fins de crostatas, fins de semana, fins de férias, fins de wasabe para o sushi, fins de universidades, fins de jantares gaseificados... bom... adiante...
Portanto, A e B já partilharam, e partilham muita coisa (sem ser gajos e cuecas, isso nunca na vida... até porque as cuecas de A não cabem nas de B (não fosse ela rimar com baleia...), e porque os gostos em gajos... estão a ver água e óleo? Pronto, estrunfice: não se mistura uuuuuh jura?).
Partilharam tanto que se criou uma espécie de simbiose... a chamada amizade de que se fala tanto e tal, mas não daquelas que andam por aí tipo vírus “somos amigas do coração, mas quando a outra vai de férias cago bem para ela, e quando a outra queixa-se demais ponho o cérebro em standbye, digo que sim a tudo o que ela diz, abano sim com a cabeça e entretanto penso naquele par de sapatos que estava à venda da Pura Lopez...” ok eu já fiz isto, mas os sapatos eram bem giros, e o sujeito A percebeu obviamente... não fosse ela a vaca que é.
Enfim, e ultimamente, tem-se notado uma certa sintonia sinistra. I’m beginning to see a pattern here diria o Johnny Bravo (és grande!). Mesmo tipo de comentários. Mesmo tipo de reacções. Mesmo tipo de relações. Mesmo tipo de atitudes... enfim... algo digno de uma Twilight Zone. Coisas como ligares para o sujeito B e dizer “não vais acreditar mas...” e o sujeito A vira-se e diz que aconteceu a mesma coisa. Aliás, parafraseando o sujeito A “... e eu acho que andamos numa sintonia super esquisita, tipo, pela primeira vez, não?”. Bem dizido sujeito A... não só me tiraste as palavras da boca, como o protagonismo num post meu!
Conclusão: estou mesmo a começar a acreditar no raio da teoria inicial da sincronização induzida pelos cheiros das feromonas (yuck... chama-lhe feronomonas, que eu chamo-lhe de queijo da serra!), ou melhor num seu corolário (digam lá que não merece o Nobel), ou então o Mundo está prestes a acabar e tudo se conjuga (conjunta) finalmente. O que é facto é que assim pelo menos a gaja já deixou de me roubar os gajos todos... dass... já não era sem tempo.
1 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
AHHAHAHAHAHHAHAHAHHA! Já tinha ouvido falar nesta teoria e concordo a 100%! É que tipo, ya tasse... É que tipo, nem sei que dizer porque perdi o meu Mojo... Dasse...
É que ás vezes nem é preciso uma falar para a outra perceber! Ou então dizemos as coisas ao mesmo tempo! Que freaks... Conclusão? O mundo está a acaba definitivamente...
E essa das cuecas, vai dar uma curva, porque sabes muito bem que é coisa que eu não uso, olha que realmente! Lá estás tu a querer-me tirar protagonismo para os gajos se fazerem a ti e não a mim, como o outro a dizer que gosta de italiano como no filme e a querer-me fazer caldinho com os da margem sul... É que nem comento!
Adorei o post, a sério! Lindo!
By Porcotte Pink, at 25 março, 2006 19:02
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