sábado, abril 29, 2006

Estão por volta de 26º. Estou envolvida no calor do sol da minha varanda. A brisa quente que passa por mim dá-me arrepios. A música do disco de Jack Johnson do ano passado faz-me ficar saudosa. Em dias como este sinto uma espécie de nostalgia, e ao mesmo tempo uma força interior que me faz ficar feliz sem motivo. Parece que esta luz acalorada me dá energia.
Olho para o céu, e aquelas duas nuvens branquíssimas distendidas ao horizonte, no meio dos raios luminosos fazem-me lembrar que o verão está aí à porta. Os pássaros estão a acompanhar a música. Uns esvoaçam, outros andam a namorar. Saltitam de um lado para o outro felizes. E a mim, fazem-me rir.
O verde das árvores hoje parece mais vigoroso que nunca. No meio de uma cidade tão caótica a meio da semana, este Sabado a paz reina.

Estou com saudades daquela sensação que me dá na barriga quando estou num jardim, ao ar livre ou na praia, a meio do verão. Quando sei que tenho a tarde inteira pela frente. Que a luz só vai desaparecer pela noite dentro. Que o sol e o seu calor na pele não pára de me aquecer. Que depois de um dia de praia, conversas, gargalhadas e boa companhia, de coca colas, fruta fresca e grandes mergulhos, existe um bom banho fresco, um cheiro de perfume de verão misturado com creme de depois do sol, algo mais me espera. Roupa branca, cabelo molhado e pele queimada, com uma jantarada à minha espera numa esplanada, em que se vai beber vinho branco fresquinho ao som de umas músicas do momento. Noitadas em que trocamos olhares cúmplices, recordamos e sonhamos o nosso futuro. Sonhamos alto demais, mas só nos faz bem.
Olhamos para o céu e vemos estrelas cadentes. O som dos grilos, o som da música de fundo, ou o oceano a ir e vir, alegram-nos. Com pouco assim somos felizes. São dias como estes que armazeno para quando estou a escassear energia. Relembro-os com um sorriso na cara, e de repente a saudade transforma-se em motivação.

sexta-feira, abril 28, 2006


O que é não estar inspirada?

É estar sentada à frente do computador e não sair nada... Nem um ai. Nem um ui. Nem um arroto, nem um pum.
É ter milhentas ideias na cabeça e não conseguir pôr nenhuma cá para fora.
É pensar e ver tudo em branco. Tudo vazio.
É ter imensas coisas a passarem-se na vida e não conseguir falar de nenhuma.
É ter imensas coisas que se quer fazer e não fazer nenhuma.
É não ter paciência para nada nem para ninguém.

Mas digo isto: posso não ter inspiração muitas vezes (tenho os meus dias), mas que tenho uma sorte do caraças em tudo... Ah isso tenho! E como tal só vos posso desejar a mesma sorte a vocês!
Não sorte de dinheiro, nem de bens materiais, mas sorte de realização pessoal.
De apreciar todas as pequenas coisinhas que nos passam à frente e que muitas vezes nem reparamos.
De agarrar o touro pelos cornos e enfrentar as contradições de cabeça erguida e agarrar todas as oportunidades que se nos apresentam. Com receio do que virá, mas nunca com cobardia: sempre com desejo de superar e de ultrapassar. De nos surpreendermos a nós próprios.
E de nunca, mas nunca olhar para trás e pensar: " e se?".
Só se vive uma vez. E a pensar na morte da bezerra, cheguei a um quarto de século... Como vim eu aqui parar sem aproveitar tudo o que poderia ter aproveitado?


Aviso aos mais sensíveis:
*Post Semi-Nojento*

Por vezes a vida é como uma gigante caganeira (o nível deste blog, sobe de dia para dia...). Está-se bem, tranquilos, as coisas correm bem (pessoalmente, desconfio logo)... a barriga anda calminha, e até pensas “eh pá, ricos abdominais que tenho, barriguinha lisa e tal”.
De repente, quando menos esperas... começa uma cólica, e a paz e felicidade que achavas que tinhas finalmente adquirido, foram-se. De repente, sem te dares conta, estás que nem podes. Acumulou-se em cima de ti um pot-pourri de nojeira, e foi tudo parar ao mesmo sítio: à sanita, fazendo-te sentir agoniada.
Ou seja, o que quero eu dizer? As coisas vêm todas juntas. As preocupações e aflições (novas e velhas que já cheiram a mofo, mas nunca as esqueces totalmente), as boas e más notícias (e por vezes digo-vos que é difícil distinguir qual é qual), as cólicas e a prisão de ventre. Poderia ser pior... caganeira cura-se, mas é chato. E quando achas que tás quase sem posses... lá vem outra cólicazinha (ou seja, outra "boa" notícia). Por não falar do facto da vida social de uma pessoa ir com os porcos (não Porcotte, não és tu, não és o centro do universo!), convenhamos. “Ah Shoo, tas boa? Que fazes por aqui? Queres um cházinho e tal?” “Olha... muito sinceramente tou-me a cagar!" "Escusavas era de me falar assim!" "Não, é que preciso mesmo de cagar!” dizes tu enquanto foges para o WC a correr (não, isto nunca me aconteceu......) enquanto dás púns já (sim, isto já me aconteceu). E ainda, no fim, ficas enjoada e completamente de rastos. Depois de isto tudo, às tantas depois já não acontece nada na tua vida durante os próximos 2 meses (prisão de ventre).
Dizem “chover no molhado”, eu digo: é como uma caganeira.

quinta-feira, abril 27, 2006


"O BLOG FOI VOTADO AO ABANDONO"

It's just one of those days... (Good grief!)

segunda-feira, abril 24, 2006


Pronto... A gaja escreve um post dedicado a mim, mesmo há espera que eu escreva um a ela... Ainda por cima em inglês, mesmo para se armar... Eu nem comento... Sempre com este complexo de superioridade, de que é multilingue... O multilingue dela sei eu qual é! Mas não digo...
Então cá vai:
Shoo, amiga... Se me voltas a agradecer o facto de eu ser tua amiga, porque é para isso mesmo que servem os amigos, levas nos cornos...
Bem sei que nunca digo o quanto gosto de ti, porque bem sabes que não sou dada a essas paneleirices: não está no meu ser. Mas acho que o facto de te aturar há 10 anos indicará alguma coisa...! E se não percebes, olha, para de falar inglês armada em carapau de corrida e vai ler uns livrinhos! Fazem-te bem, já que é coisa que nunca fazes... Santa ignorância...
Depois, já que estás a agradecer, está-se mesmo a ver que estás há espera que eu te agradeça também por tudo o que me aturaste... Então aqui vai: obrigada pelo que me aturaste no secundário. Amores... Desamores... Namoros e desnamoros... Olhares que pouco significavam mas que nós dissecávamos até à exaustão... Milhares de bilhetes escritos sobre eles durante as aulas em vez de prestarmos atenção às mesmas... Grande trabalho sobre o Ramalhete, em que pelo que me disseste nos pegámos, mas eu nem me lembro... Memória da merda mesmo! Exames de dar cabo da cornamenta ao próprio Einstein e notas de chorar por mais... Ou só chorar... (NUNCA me hei-de esquecer daquele exame de física...). Tardes de pseudo-estudo onde na realidade aperfeiçoámos os nossos dons de karalhoke e fizemos telefonemas menos próprios e dissemos coisas menos próprias e das quais infelizmente guardamos as provas, que quando eu for primeira-ministra vai ser bonito, porque estou lixada que vais-me logo apunhalar nas costas a troco de dinheiro! Ou então fabulosas tardes na casa da outra, com a outra que não nos convidou, e onde se disse aquela pérola dela e do cão, e que graças a deus é um momento gravado para a posteridade...
Obrigada pelo que não aturaste, mas tentaste, numa minha fase menos bonita da faculdade de namoro atribulado, mas nem vou por aí, porque na realidade nem nos lembramos daquilo. Nem tu... Nem eu, o que é ainda mais irónico! Foram meses completamente apagados da memória! DELETE. Bendito subconsciente, ou inconsciente, ou whatever (Tas a ver? Também sei inglês ó minha vaca!) Bendita a ginástica que nos aproximou de novo! Onde tu ias andar nas bicicletas, mas nunca percebi porque tiravas os selins às mesmas e acabavas sempre com um sorriso na boca...
Obrigada pela época da faculdade, por stress de gajos, gajas, professores, trabalhos, não-trabalhos, onde conheci o MD e nos tornámos inseparáveis, com épocas mais md’s e outras menos md’s e outras de muita orgia e sexo a três... Tornei-me uma mulher com vocês! Onde tivemos almoços no chinês gloriosos, lanches no Cup&cino maravilhas, poucos cinemas mas bons, tardes de desperdício completo mas cheios de riso e puns! Passeios soberbos pelo Portugal fora com ordinarices, fotos, comida da melhor à mistura...
Obrigada pelas crostatas todas (ainda estou à espera das lasanhas... Dass), e por tudo o que me emprestaste e deste, porque és uma mãos largas, que é das coisas que mais admiro em ti, e quer acredites quer não, fizeste de mim uma pessoa melhor a tentar ser como tu!
E pronto... Acho que me fico por aqui, lembrando que isto é um mero grão de areia numa praia que é a nossa amizade! Ya? Props? Represent!
PS: desculpa, eu sei, mas tinha que escrever isto... Estava-me entalado há muito! (Eh pá, esta do entalalado está mesmo a pedir uma piada...)

domingo, abril 23, 2006

Um aplauso...

... ao casal que vi hoje, quando estava na minha varanda.
Eram por volta das 17.30, aquela luz maravilhosamente doce ao longe fazia com que as poucas nuvens no céu fossem rosa. Ao horizonte vinha um avião que parecia quase desenhado. Eu estava a plantar uma plantinha de lavanda, o cheiro dela já voluteava no ar. Olho abaixo da direcção do avião e vejo um casal num enorme terraço aberto ao longe. Docemente, estavam a dançar, girar... namorar. Ele de repente dá um passo em frente, e deita-a para trás num “casqué”, o longo cabelo dela acompanhando suavemente o movimento do vento. Nisto, ele dá-lhe um beijo e levantam-se de novo, continuando a sua dança (quase) secreta.
E eu que achava que estas coisas só aconteciam nos filmes.

sábado, abril 22, 2006

Este post é dedicado à minha amiga Porcotte, que tem aturado muita coisa ao longo destas últimas semanas...

... Take it away boys!


She gets too hungry, for dinner at eight
She loves LOTR and Dunalastair Estate
She’d never bother, with people she’d hate

That’s why the lady is a pig

Doesn’t like crap games, with barons and earls
Prefers to post articles which she refers to as pearls
Loves to dish the dirt, with the rest of those girls
That’s why the lady is a pig

She loves the free, fresh wind in her hair
Life without care
She’s broke, but it’s o’k
She hates little smurfs, they’re tiresome and snob
That’s why the lady is a pig

Doesn’t like glue people, they’re nothing but frauds
Won’t use tons of make-up, like most of those broads
But she’s got a “shoe friend”, now what are the odds?
That’s why the lady...
That’s why the lady…
Oh… that’s why the lady is a pig!


*

sexta-feira, abril 21, 2006


"Parece o parque das celebridades", comentou a rainha das atenções, Lili Caneças. E depois,vieram os outros...

Chegaram de limusina ou em incontáveis shuttles postos à disposição para o transporte massivo dos cerca de 1300 ilustres que vieram dar glamour à inauguração. A festa aconteceu cá
fora,numa mega tenda transparente, erguida na frente do casino, entre vulcões de água, jardins suspensos, velas, canapés e champanhe,num ambiente minimalista, perfeito para espelhar os néones da fachada, o fogo-de-artifício e as 100 mil lâmpadas acesas.
Ministros, embaixadores, alta finança, muitos artistas e diversas figuras públicas, o Casino Lisboa brilhou pela capacidade de mobilização, principalmente daqueles que raramente dão“ o ar da sua graça” neste tipo de eventos. E a noite cumpriu-se, luxuosa e concorrida, entre mesas de jogo, bares, foyers, auditórios e inúmeros espectáculos de grande beleza cénica.

- in Destak

Eh pá, vou-me dar ao trabalho de comentar esta merda? Valerá mesmo a pena?

... é mesmo bom sonhar.

quinta-feira, abril 20, 2006


Éramos duas. Boas e roliças como sempre.
Descemos para o metro. Merda de estação que está sempre em obras...! Já não posso com aquele chinfrim do caraças! Claro que como sempre, estava atulhado de gente. Calor humano (assim às megakilocalorias) como nós gostamos, sempre com os inevitáveis cheiros atracados e os olhares gulosos para os nossos corpos de sereias (tanto é que a minha alcunha é Ariel e a da gaja é Bacalhau).
Mas, estas coisas têm sempre a sua parte positiva... Olhamos para o lado. Ele era alto, morenaço, roliço, giro como o camandro. Ele tinha saco de desporto: como tal desportista. Ele tinha cadernos de veterinária: como tal amante de animais. De repente os nossos olhos iluminaram-se: tínhamos detectado uma presa. Um inocente repasto apetitoso para os nossos olhos.
Eu olho para o painel do metro como desculpa para olhar na direcção dele e mirá-lo bem, assim de alto a baixo. A outra ri-se da palhaçada, e faz macacadas também para olhar para ele, assim muito pouco disfarçadamente. Ás tantas as macacadas foram de tal ordem, que quando voltámos a olhar, estava ele a olhar para nós. Sim... Eu tenho 25, ela tem 26. Eu pergunto-me: será que até aos 87 vai ser isto? Desdentadas, com uma bengala, atrás de moços roliços e fazendo figuras tristes? Com risos carcarejantes e olhares ávidos para moços de pele esticada e morenona.
Eu começo a chegar-me mais a ele, para ver se íamos para a mesma carruagem, mas a gaja não foi nisso. Devia estar com medo das minhas escandaleiras do costume. Risos histéricos e piadas ordinárias. Eh pá, é que eu divirto-me mesmo com estas coisas.
Entretanto chega o metro, e ficamos tristes porque não o íamos ver mais... Mas eis que ele se chega mais a nós e ficamos os três mesmo em frente à mesma porta. Era um sinal: o rapaz sem dúvida alguma que se enamorou connosco! Com tanta gente a ficarmos como sardinhas em lata, eu preparo logo a mãozinha para o apalpão da praxe, mas no último segundo mete-se um velho ranhoso à minha frente: meto logo a mão para dentro... Sabe-se lá o que ia apalpar! Passas secas... Adiante...
Então ficamos na mesma zona da carruagem... Claro que rolaram as piadas porcas, piadas privates, risos histéricos. Para não variar tínhamos a carruagem toda a olhar para nós. Já nos habituámos. Os outros que se habituem. Quem não gosta, come menos.
Entretanto chega uma paragem onde sai quase tudo, e estávamos nós mesmo à porta. Tínhamos que nos chegar mais para trás. Digo à outra para se chegar mais para trás. Ela não percebe. Entretanto vislumbro o moço a chegar-se para trás, mesmo para a zona onde eu queria ir, para fugir à enchente. O que fiz eu: empurro a gaja mesmo para lá, assim mesmo à bruta. Ficamos lado a lado... Os corações pululam nos nossos peitos. A baba começa a escorrer pelo canto das nossas bocas. Ficamos petrificadas momentaneamente, sem reacção. De repente desatamos a rir outra vez feitas histéricas, a dizer parvoíces. O que vale é que o moço estava a ouvir música e não deve ter ouvido nada. Azar o dele, nem sabe o que perdeu.
Saímos na mesma estação... Saímos juntos do metro. Pensávamos que ele ia para um lado, mas não, foi pelo mesmo que nós, porque a outra gaja é uma sonsa e enganou-me e no fundo queria-lhe ver bem o rabo e saímos pela estação de metro contrária à que nos era devida... Nem comento. Enganou-me bem, a gaja. Falsa!
Saímos no mesmo sítio: ficámos atrás dele num semáforo. Mirámos e remirámos. Olhámos e re-olhámos. Costas, rabo, pernas, cabelo, mãos... Rimo-nos ainda mais e fizemos ainda mais piadas. Até que... Ele seguiu o curso dele e nós o nosso...
Mas este moço vai ficar para sempre nas nossas memórias. Não por ser jeitoso, não por ser cheiroso, mas porque nos fez rir que nem umas perdidas a dizer disparates!

quarta-feira, abril 19, 2006



Porquê? Porque sim.
Porque adoro.
Porque amo.
Amo de paixão, amo de amor, amo de adoração.
Porque me indentifico. Porque me faz sonhar. Porque me faz pairar. Porque me faz cantar.
Porque me faz cantar. Porque me faz dançar. Porque me faz lembrar.
Porque me faz lembrar o que não quero esquecer. O que tento esquecer e não consigo.
Porque me leva para longe, a cantar, a sonhar e a dançar.
Leva-me para perto de ti. Onde eu queria estar.


Éramos três: eu, ela e ele.
Finalmente juntos, pela primeira vez desde há meses. Meses de martírio, meses de sacrifício. Dor... Morte... Geia! Mãe terra, mãe guerreira!
ela: Vamos para a esplanada que está sol!
eu: deves estar mas é com os copos! Está um vento insuportável! Deves pensar que estás no verão, a andar assim toda descascada... Tarada! Cheia de buracos na camisola para arejar o cheiro... Eu topo-te!
ele: vamos ao Cup&Cino!
eu: pronto, está bem, pode ser, que é resguardado e desde que vim do Algarve estou assim esquisita... Assim meia constipada... Mas assim só meia.
ele: olha és muita boa só por teres ido ao Algarve, não?
eu: mas é que me sinto mesmo adoentada!
Eles suspiram, não percebi porquê!
Chegamos e entramos no Cup&Cino.
Música aos altos berros.
eu: QUÊ? NÃO OUÇO NADA!
ela: mahsu dhgyreb dhcyyff
ele: majsudbegb dhehbebebe
eu: QUÊ? NÃO OUÇO NADA!
Sentamos numa mesa isolada, eles de frente para mim, eu a apanhar com o sol nas trombas, que entrava pela janela... Quase ceguei, diga-se em abono da verdade.
Olhamos em redor...
Betos, só betos com aquele ar superior e arrogante deles, de quem está sempre bem na vida. Ar de quem lhes deve e ninguém lhes paga. Ar de maturidade, de quem sabe o que custa a vida. Enfim, podia continuar, mas não vale a pena.
Os gajos com aquelas roupas típicas: pull-over da Rip Curl, ou da Billabong (o bong que eu lhes dava sei eu qual era: uma chapada na cara) ou da GAP. “É a radicalização dos betos” Shoo dixit. Calças das Dockers ou Levi’s. Cabelo curto quase rapado, ou guedelha grande, com uma senhora franja que insiste em ir para os olhos.
Elas todas iguais: madeixas louras, pele morena, calças Levi’s à boca-de-sino azuis claras, bota de saltinho azul daquele material impermeável ou tennis de marca, t-shirt justa branca a ver-se um pouco da barriga (nada de ordinarices e promiscuidade, pelo amor de Deus!) e casaquinho justo preto ou azul tão fino que ainda me pergunto para que serve aquilo. E sempre com aquele ar de quem não parte um prato, mas no fundo basta pagar-lhes um café para se abrirem todas como uma flor na primavera... (que linda metáfora!). E o que mais gosto é quando se chamam”cabronas” umas às outras...
Olhamos para a lista. Milhentas coisas para escolher. Olhamos para a lista outra vez.
eu: olha! Isto já não Cup&Cino! Mudou! Que falta de classe! Vou-me já embora, que eu como caturra que sou, não vou a outro sítio!
eles: eh pá fica lá, que gostamos imenso da tua companhia! Fica lá... Vá lá...!!!
eu: pronto, está bem, mas só se me pagarem o lanche!
eles: claro! És tão porreira! Bem mereces! Isto sem ti nem tem graça nenhuma.

Nota: o diálogo foi EXACTAMENTE assim... Mas sem tirar nem pôr!

Ela escolhe um croissant simples... Ele um crepe com canela. Eu fico a namorar os scones. Mas eram dois... Dois scones... Claro que a devassa da je tinha que fazer um trocadilho ordinário com scones, substituindo a letra e, e mais não digo que estou farta de ter queixas de ser uma ordinarona.
O empregado vem... Morenaço... Jeitoso... Cheiroso... Eu digo que ainda não escolhemos, olhando de relance para o traseiro dele. O empregado vai-se, piadas ordinárias, conversa da chacha.
O empregado volta: eles pedem, eu fico a olhar com cara de boi... PARA O MENU! Começamos a discutir porque eu nunca mais me decido... Eu queixo-me que queria scones, mas eram dois, ao que ela diz:
ela: mas tu comes dois na maior, que estás habituada...
Silêncio... Ao longe ouve-se uma coruja... Faço cara de má... Ninguém se ri...
O empregado vira-se e diz:
empregado: ah, mas coma dois, que eles são assim pequeninos!
E faz aquele gesto com os dedos indicando que é realmente pequenino...
Ao que se vira ele e diz:
ele: olha, estás a ver, são pequenos, comes dois à vontade...
Novamente silêncio... A mesma coruja de sempre com o seu amigo mocho inseparável... Mas que raio estão estes gajos a insinuar? Está bem que me pagam o lanche, mas tenho que ouvir desaforos e piadas ordinárias?
Aproveito para cheirar disfarçadamente o empregado (é que cheirava mesmo bem o raio do gajo!) e lá peço os scones.
A conversa vai inevitavelmente parar a Minnies e Mickeys e tal, até que ele se vira e diz:
ele: o chamuça brother já trazia a comida não?
Ela fica indignada com o “insulto” racista, eu cago-me a rir e digo ainda pior... Ela chocada manda-nos calar. A conversa prossegue com piadas ordinárias com chamuças e triângulos das bermudas onde tudo se perde e sei lá mais o quê.
A comida vem... Eu a comer scones, deixo cair metade deles que se desfazem todos. Ela ri-se alarvemente com a minha falta de jeito. Ela rouba-me manteiga e depois também desfaz os scones que me roubou a comer: é a minha vez de rir alarvemente. Ele rouba o chantilly que era para os meus scones e fazem-se piadas ordinárias sobre o chantilly.
Risos histéricos, piadas ordinaronas, piadas sexualonas... Enfim, com comida à mistura.
No fim pedimos a conta... E coincidência das coincidências... Vem uma chamuça cobrada... Sem a termos pedido. A dúvida paira sobre nós como fantasmas: terão ouvido as nossas piadas parvas?
E o que me pergunto é isto: mas isto é a juventude de hoje e o futuro do país? Que em vez de discutir o estado da nação, os problemas sociais existentes, os problemas económicos que nos assolam, passam um lanche inteiro a dizer piadas ordinárias e coisas sem conteúdo nenhum???

terça-feira, abril 18, 2006

Diário da Bebadona: Dry Martini


Ingredientes:
2/3 part gin
1/3 part dry vermouth
1 olive

Preparação:
Stir gin and vermouth with ice in a mixing glass. Strain into a cocktail glass, add the olive, and serve.

Nota:
A "tal" bebida de que todos falam... já batida, mas sempre optima. Fala aqui a expert, pcebem? Ah e convenhámos que dá sempre aquele arzinho fino ter o copo na mão e brincar com a azeitona (porquê que isto me soa a coisa sexual? Até parece que álcool e sexo tem alguma coisa a ver...).

Pontuação:
***

Conselho:
Eu, como tenho a mania (perguntem à outra gaja), peço duas azeitonas... só mesmo para ser diferente. É que sou muita boa...


... e mais nada.

segunda-feira, abril 17, 2006


Homenagem à Minnie do Século XXI


"As opiniões são como as Minnies... Quem quer dá-las, dá-las...
E a besta do Mickey a andar de rata em rata... Sacana da merda..."

-Porcotte e Shoo, Shoo e Porcotte Lda

domingo, abril 16, 2006

Pá... eu nestas alturas, é mais "coelhar" mesmo...
BOA PÁSCOA! (yadda yadda yadda)

sexta-feira, abril 14, 2006


Tenho cada vez mais a certeza de uma coisa: cada vez entendo menos os homens.

Sobretudo não consigo entender aquele tipo de homem do "não me fodes nem me sais de cima" (expressão que eu adoro, sobretudo quando vou no carro com a minha mãe, e há um carro à nossa frente que nunca mais muda de faixa e ela abre o vidro e grita isto, e depois eu ainda me pergunto a quem saí, sempre a dizer obscenidades e ordinarices e sem qualquer compostura, porque no fundo aposto que a minha mãe é a única a dizer estas coisas, e passou-me o gene a mim, mas ela até está bem casada, mas eu não arranjo marido por nada e depois no final de contas quem se lixa sou eu...).

-Mas afinal o que é um homem que "não me fode nem me sai de cima?", perguntam vocês.
Ora bem, um homem que "não me fode nem me sai de cima" (estou a repetir a expressão vezes sem conta para acabar de vez com o mito de que sou bem comportada. Pai, perdoa-me, eu sei que fizeste o teu melhor, mas falhaste redondamente), é um tipo de homem que se não ligamos peva, não nos sai de cima, mas que se começamos a dar bola, não nos fode. Fode-nos mazé o juízo! E isto são tudo metáforas! Tudo no sentido não literal! Porque sexo, só depois do casamento.

Se somos todas queridas, falam-nos de alto como na posição missionário, com uma certa indiferença.
Se deixamos de dar bola e partimos para outra, andam atrás de nós como cães a ver se nos montam a retaguarda, a.k.a. doggy style.

Ora haja muita paciência. Qualquer dia levam com um coice...
Se ligo e dou bola, PIMBAS, afastam-se. Dão respostas vagas... Evasivas... Desaparecem por uns tempos.
Se me começo a afastar porque penso que então percebi os sinais todos mal, PIMBAS, vêem comer à mão como pombos esfomeados. E eu estúpida dou milho e eles, PIMBAS, cagam-me na mão a seguir!
É que qualquer dia desisto mesmo e reencontro o três: Pai, Filho e Espírito Santo. (OK, isto era um trocadilho brejeiro com "reencontrar os três"... Perdoem-me os católicos, mas se o inferno existe já me espera há muito tempo, e já nem faz diferença eu dizer estas barbaridades!) .

Mas gajo que se identifique com esta descrição, que me explique... Porque não entendo por nada... Ou melhor, se calhar é melhor nem tentar explicar, porque senão ainda começa a sair fumo pelas orelhas de tanto pensar...


-Ode ao Tabaco-

Pequeno cilindro de erva e papel,
Que forma fálica tem.
Quando a vontade aperta e vem,
A correr vais comprá-lo, num tropel.

Mete-lo com vontade e prazer na boca,
Sempre com aquele ar esgazeado.
De manhã o teu olho não foca,
e acordas a tossir catarro.

Ficas com os dentes amarelos
E os pulmões absolutamente imundos.
Adoras andar com o maço dos "camelos",
Lá vais tu dar cabo dos teus fundos.

E assim termino a minha ode,
Não sem antes apelar:
Pára de fumar, que o tabaco fode.
Resiste, persiste e toca a lutar!


PS: não tenho absolutamente nada contra fumadores. Vivo com duas pessoas que fumam que nem cavalos e acreditem, foi o suficiente para me vacinar, MAS não julgo nem critico quem o faça.


APELO PARA QUE SE MUDE O NOME "VIBRADOR" PARA "VIALUZ"

quarta-feira, abril 12, 2006

Memórias... euh... longínquas!


Todos os putos passam aquela idade manhosa em que, pelas influências dos outros, ou pela própria curiosidade, sentem a necessidade de experimentar cigarros. Para mim o momento decisivo foi quando um dia, no meio de um jardim, encontrei um bocado de bambu. Peguei nele, fui para casa, peguei numa caixa de fósforos e acendi o pauzinho, e dei um bafo. De repente entra-me fumo pela garganta abaixo e começo a tossir. Escusado seja dizer que passei o resto do dia a achar que ia morrer de cancro do pulmão por ter aspirado fumo de um pauzinho de bambu, hipocondríaca como sou.
Mas o verdadeiro momento da prova do cigarro, foi com a minha amiga Porcotte, só podia. Aquela gaja desviava-me que era uma beleza, dass... ou será que era o contrário? Afinal quem é que veio primeiro, o ovo ou o cagalhão?
Bom, mas de volta ao cigarro. Vai a boa da gaja aqui, toda convencidona num dos intervalos do liceu, para as amoreiras numa daquelas lojas tipo celeiro... claro que na altura aquilo não era tão “in” como agora não é. Entro e compro um maço de cigarros. Esperem, lindo lindo, é que não comprei dos verdadeiros (ora pois, isso iria nos fazer mal), comprei uns feitos de rosa. A ideia? Fumarmos, dar aquele ar, experimentar e tal... sem prejudicar demasiado gravemente os pulmõezinhos. Entretanto, estes cigarros eram vendidos lá porque eram feitos para as pessoas que queriam deixar de fumar... vejam bem o que fui comprar, sem comentários. Agora o problema: ONDE ir fumar? É que escola não porque não queríamos ser apanhadas. Casa não porque não queríamos ser apanhadas. Rua não porque... yadda yadda yadda. Onde foram estas duas mentes brilhantes fumar? Não me perguntem como, porque não me lembro (e a gaja muito menos que tem memória de mosca), mas só sei que de repente damos por nós na seguinte situação: eu, ela, os malditos cigarros de rosa, a fumar e cuspir no chão a gritar “esta merda sabe mal!!!” mas a continuar a aspirar na mesma... à porta do Hotel Sheraton no Saldanha.
Eu. Nem. Comento. Deve ter sido ideia da outra gaja com a mania que é fina. Acho que foi um momento muito bonito de facto... memorável. Duas pitas inconscientes, a fumar rosas, cuspir no chão, dizer palavrões à porta de um Hotel... e com estas belas figuras desde pitas, como podíamos nós crescer duas mulheres diferentes de como somos hoje? Claro que depois não arranjamos marido... duh.
Enfim... memories... como cantava a outra.

domingo, abril 09, 2006

He turned to me and soflty whispered in my ear:

"Let me tell you a secret
Put it in your heart and keep it
Something that I want you to know
Do something for me
Listen to my simple story
And maybe we’ll have something to show
You tell me you’re cold on the inside
How can the outside world
Be a place that your heart can embrace
Be good to yourself
Because nobody else
Has the power to make you happy

How can I help you
Please let me try to
I can heal the pain
That you’re feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you’ll say you’ll be mine

He must have really hurt you
To make you say the things that you do
He must have really hurt you
To make those pretty eyes look so blue
He must have known
That he could
That you’d never leave him
Now you can’t see my love is good
And that I’m not him


How can I help you
Please let me try to
I can heal the pain
That you’re feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you’ll say you’ll be mine

Who needs a lover
That can’t be a friend
Something tells me I’m the one
You’ve been looking for
If you should ever see him again
Won’t you tell him you’ve found
Someone who gives you more
Someone who will protect you
Love and respect you
All those things
That he could never bring to you
Like I do
Or rather I would
Won’t you show me your heart
Like you should

Won’t you let me in
Let this love begin
Won’t you show me your heart now
I’ll be good to you
I can make this thing true
And get to your heart somehow"

And I was his... Forever.

Note: Heal the Pain by George Micheal

sábado, abril 08, 2006

Tenho preconceitos em relação a aquelas pitinhas tontinhas (este é o nome cientifico que lhes é atribuído mesmo) que por aí andam. Aquelas que vão sempre em grupo fazer tudo, que se distinguem não só pela falta de personalidade no vestuário (copy – paste), mas também pelos gritinhos, vocabulário e volume que usam (aqui já me devia calar, grande moral, é que a outra gaja e eu juntas... cala-te boca!).
Estava eu no outro dia no El Corte Inglês, como boa caturra que sou, a fazer shopping e tal, quando vejo (e oiço) um grupinho dessas pitinhas tontinhas na zona da O’Neill e Quicksilver... Enfim, essas marcas assim de roupa estilo surfista e boa onda que as pitas agora descobriram, e adoram. Olhei para elas e para as lindas figuras que estavam a fazer juntas. Pareciam a versão mini das Stepford Wives. Todas penteadas iguais. Todas vestidas iguais. Todas amigas. E aos gritinhos claro. Claro que virei a cara levantando o olhar para o céu (ai que falta de paciência que tenho).
Entretanto, quando me virei para namorar um top de desporto da nike que me estava a piscar o olho, oiço uma das pitas a dizer “É mesmo altruísta!”. Ok. Paralisei. Eu ali com a mania que sou superior e tal (como certas e determinadas pessoas), a dizer já mal do raio das miúdas, e afinal uma delas pelo menos tem um vocabulário (para pita daquela idade) que até me surpreendeu. Até porque, se ela sabe o que quer dizer altruísta, e por exclamá-lo daquela forma, podia estar a dizer coisas interessantes às suas amigas clones.
Viro-me para olhar para a cara desta rapariga que se distinguiu, e vejo-a, de chapéu com flores assim do estilo hawaianas, a olhar-se para o espelho, a rir com as amigas. Entendi imediatamente o erro, até porque ela repetiu o que já tinha dito: “É mesmo à turista!”.
Damn. Sou mesmo deficiente.
Note to self: comprar cotonetes urgentemente.

sexta-feira, abril 07, 2006


Bem, deparei-me no outro dia com uma cena bastante caricata.
Cheguei esbaforida à plataforma do comboio. Suava, arfava e gemia, e nem estava a dar uma... Enfim, nem todos os diabos têem sorte... (A minha tia Eugénia acabou de suspirar, não sei porquê...)
Avanço um bocado, e paro à espera que o comboio chegue. "E porque estava esta gaja esbaforida?" perguntam vocês. Pois bem, porque esta gaja é uma atrasada mental e nunca tem as horas certas e pensava que ia perder o comboio. Mas afinal não. Afinal apanhou o comboio das 10h12 a horas, sem qualquer problema. É só para saberem.
Estava eu então na plataforma, quando vejo quatros homens a "trabalhar" em limpezas. "Porquê as aspas?", perguntam vocês (que diga-se, já me começam a irritar com tanta pergunta), ao que eu respondo: já vão ver.
Um deles estava em baixo, na zona dos carris, a segurar um tubo de aspiração. Estava efectivamente a trabalhar. A aspirar a zona dos carris: suponho eu a aspirar os milhares de milhões de beatas e os milhares de triliões de escarros (e um ocasional preservativo que tem sempre o dom de aparecer em qualquer lado).
O segundo, estava em cima da plataforma, portanto num nivel acima, a segurar o tubo, que tinha 200000 km de comprimento, e por isso justificava-se que houvesse alguém a segurá-lo (não sei se notaram no tom sarcástico e irónico...). Estava portanto a "trabalhar imenso" (CALÔ! Já explico!).
Um terceiro estava com a maquineta aspiradora encostada a ele, a fazer não sei o quê: não sei se a segurava para ela não fugir com algum impulso, ou se era a maquineta que estava encostada a ele para o impedir a ele de cair. Não sei mesmo... Estava portanto a "trabalhar" (bem, se ainda não perceberam as aspas, peço desculpa pela má notícia, mas ide dar uma curva).
O quarto andava tal qual fera enjaulada de um lado para o outro em cima da plataforma, com uma corneta daquelas de futebol que eu ABOMINO, na mão.
Estavam todo equipados com o belo do colete verde-limão "fusfoscente" e quase todos eles estavam também equipados com o característico farfalhudo bigode português (por acaso não sei se não estou a ser mázinha neste ponto, mas lembro-me claramente que pelo menos o da corneta tinha).
Olho para o meu lado esquerdo e vejo um gajo encostado à parede da plataforma, a olhar-me com olhos que... enfim. Pensei eu: "Mau, que vamos ter fita...". Mas nesse momento, reparei que por baixo da sua jaqueta, tinha um colete verde-limão "fusfoscente" também! Afinal eles eram 5!! CINCO!
"Olha! Este tresmalhou-se do grupo!! Que está ele a fazer ali em vez de estar ao pé dos outros?"... Resposta óbvia: a "trabalhar"! Ao telemóvel... A andar de um lado para o outro... A olhar para as gajas boas como eu que passavam à frente, a escarrar para o chão, etc. De vez em quando ia à borda da plataforma para espreitar o trabalho dos colegas: suponho portanto que o trabalho dele é o de ser voyeur ou coisa que o valha. Não sei...
Entretanto, o comboio vislumbra-se lá longe, e vai o da corneta e apita-a, não fosse alguém a 10 km de distância não a ouvir, vamos lá com deus! Mas apita-a mesmo perto das pessoas, provavelmente para as pessoas verem como o trabalho dele é duro, importante e imprescíndivel.
Para-se então a aspiração, e o da máquina puxa-a para dentro. O do tubo da plataforma puxa o tubo. O que estava nos carris, sobe para a plataforma sozinho. O da corneta continua a andar de um lado para o outro como uma fera enjaulada e o tresmalhado continua a ver gajas boas e a falar ao telemóvel. E vai-se fumar um cigarrinho.
E isto meus amigos, foi o melhor retrato do que se passa efectivamente nesta país...

Diário Semanal: a Masturbação Visual



Ai Buffon, Buffon... Até o teu nome tem tudo a haver comigo... Match made in heaven!

quinta-feira, abril 06, 2006

Bem, ontem escrevinhei este post, e hoje reparei que segue a mesma linha de pensamento dum comment da Shoo no blog das gajas roliças (NÃO SEI FAZER HYPERLINKS!!! ARGHHHH! Ah... esperem... gajas roliças). Foi puramente casual e recuso-me a que me acusem de tirar protagonismo! Foi mesmo sintonia!
Então aqui vai...
"Caguei-me a rir"

Ora bem: se pegarmos nesta expressão e a analisarmos literalmente, convenhamos que não é muito agradável. Mas alguém quer estar ao pé de um individuo que se caga quando se ri?

-Estavam um francês, um inglês e um português... e vira-se o francês e... e finalmente vira-se o português e... é maior que a tua!"
-AHAHHAHAHHAHAHAHHAHAHHAHAHAHHAHAHAH!
...
...
Snif snif... Snif snif...
...
-Oh Zé! Outra vez? Porra que não posso dizer piada nenhuma ao pé de ti! Santa mãe de deus! Cheira pior que a ETAR da minha zona!
-Eh pá... Entusiasmei-me com a piada. Desculpa lá! Ainda por cima bebi café!
-Como eu te compreendo. De cada vez que bebo café dá-me uma volta à tripa cagueira que é um consolo... Mas no sítio devido!! Não em público e ao pé dos amigos...
E dás vazão a esse fluxo todo? Tens cuecas que cheguem?
- Eh pá, para nem me chatear, já nem uso cuecas...

É que se o Zé se mijasse a rir, ainda é como diz o outro... Agora cagar? Eh pá, isso é que não!

E isto para nem falar de dizer: "Estou-me a cagar!" Porque se está a cagar e o diz, pode parar, não? Ou tem as molas tão frouxas que nem as controla já? Era questão de parar de usar pepinos, cenouras e cigarros (em honra à BABE e não ponho mais hyperlinks que a minha vida não é isto! Estou-me a cagar!)

quarta-feira, abril 05, 2006



“Eu vi um sapo,
com um guardanapo
estava a papar,
um bom jantar”

Ora bem... Mas afinal... Que merda é esta? Que raio de ideia estamos nós a transmitir às nossas crianças? Aos futuros governantes deste país? Quem é que inventa estas cantilenas?

Ver um sapo para já... Só no campo mesmo... Em charcos e lagos... Lagos e laguinhos... Laguinhos e laguetas... Vinagrutas e vinagretas... Onde raio vão aquelas crianças metidas naqueles infantários com janelas cheias de grades, a darem para as ruas movimentadas da nossa capital, ver um sapo? Bem... Pensando bem... Sapos há muitos... Ok, adiante, que se começo a falar de gajos temos o caldo entornado. E porquê um sapo e não um cão, que quase todos os miúdos sabem o que é? Ou uma barata ou um rato?

Depois, para além de ser difícil ver um sapo... Quanto mais vê-lo com um guardanapo! É que quer-se dizer... A que propósito é que um sapo ia ter um guardanapo? Para limpar os restos de mosca no canto da beiça? Sim, porque afinal de contas, estava a comer o jantar... Mas para que precisa o sapo de um guardanapo? Todo ele é viscoso e nhanhoso e nojento! E propaga verrugas a quem lhes toca! Estou mesmo a ver um sapo todo cagado a limpar a boca com um guardanapo. Ou será que o guardanapo é para quando ele acaba de comer, e chega a hora da cagação e ele quer limpar o rabiosque? Será isso? É que no fundo não se especifica para que raio serve o guardanapo!

Ou será que isto é tudo uma treta subliminar cheia de conotação sexual? Na realidade o sapo estava a dar freneticamente ao pulso, ou seja, a “papar o jantar” com um guardanapo ao lado para se limpar no fim? É que então vamos à confirmação que de facto os homens são uns sapos (tinha jurado que não ia falar de gajos, e já me estiquei). É que se formos a ver, o Crazy Frog tem ali uma senhora minhoca... Sempre muito tapada como manda a lei! E realmente pergunto-me como é que ele não a confunde mesmo com uma minhoca e não a tenta comer com aquela língua enorme... Que a própria língua parece uma minhoca... E não será que ele tenta comer a própria língua, porque a própria língua parece uma minhoca? Mas... Os sapos comem minhocas?

É que eu pergunto-me estas coisas. Na minha infância e ingenuidade aceitava o que me diziam, mas de facto agora que cresci, tenho estas dúvidas existenciais. Ponho tudo em dúvida... Desconfio de tudo (sobretudo de gajos, mas não vou tocar neste assunto batráquio again!).
Ponho tudo em questão...

"Eu vi um cagalhão,
era castanho
Estava no chão,
qu’eu não o apanho! "

Ora, esta sim é que tem piada E sentido!

Sabem aquela piadinha: Se uma Mulher diz "não", ela quer dizer "talvez", se ela diz "talvez", ela quer dizer "sim" e se ela diz "sim", então ela não é uma Mulher! Lembrei-me disto hoje ao falar com a Porcotte...

Ok, eu não sou propriamente um bloco de gelo, claro que achei graça... mas pus-me a pensar como na mente de alguns homens as coisas são mesmo assim. A situação pouco tinha a ver com a piada das guerrinhas entre homens e mulheres desentenderem-se, mas mais com o saber ouvir um não, e interpretá-lo como um não, e não como um sim (e é aqui que se percebe que sou mesmo gaja, e se voltaste a reler o que escrevi para perceber bem o que eu disse... é porque és mesmo gajo).
Mas vamos lá então à situação de uma amiga minha e da outra gaja gaseificada (amiga a quem vamos chamar de Berta) . A Berta portanto. A Berta, encontrou-se numa situação, com um amigo dela, (vamos chamá-lo de Sacana da M&rd@), em que a tal piadinha do “não” quer dizer “talvez”, ou seja quando elas dizem não é um SIM, foi levado pelos vistos demasiado à letra.

A situação foi a seguinte:
O Sacana da M&rd@ queria ir comer um gelado de framboesa com a Berta. A Berta até gosta de gelados. Aliás, todos sabem que a Berta gosta de gelado de framboesa. Mas, como é obvio, apesar de se gostar de gelado, nem sempre apetece comê-lo... (estamos a falar do gelado ainda) Mas enfim, pouco interessa, lá vão a Berta e o Sacana da M&rd@ para o sítio dos gelados. “Ah e tal, esta-se bem aqui”, a Berta já a pensar que era uma grande totó por pensar que o Sacana da M&rd@ queria comer o gelado... Olhou bem, e percebeu que no menu havia até outras coisas (como por exemplo banana split). De repente a Berta quando se dá conta, lá tinha o Sacana da M&rd@ pedido uma taça de gelado de framboesa para os dois, e já o estava a lamber. Para já isto é assim: ISTO não se faz! A meu ver gelado morde-se, não se lambe, e depois a rapariga já tinha dito que não queria comer gelado de framboesa, alô? Pimbas lá foi ele. Claro que a Berta passou-se... mas ele, pouco ralado, lá continuou a lambuzar o raio do gelado. De repente a Berta levantou-se a dizer que se ia embora... isto não era o combinado. Ele, como já devem esperar, interpretou mais uma vez o “não” dela como um “sim”. E lá foi ele com uma colher cheia de gelado de framboesa ter com ela. Ela, obviamente já passada e farta das insinuações e da burrice do Sacana da M&rd@, só faltou dar-lhe um pontapé nas... framboesas dele, pegou nas coisas e foi-se embora. Afinal um não por vezes é mesmo um não... quem diria hein?

Mas afinal qual a moral da história: para já se achas que isto tem mesmo a ver com gelados de framboesa, não tens QI para aqui estar.
E depois queria dizer isto: eu sou a primeira pessoa a gozar com palermices de (como já disse acima) guerrinhas entre homens e mulheres. Acho piada a estas nossas diferenças, critico-as porque no fundo (mas lá mesmo no fundo) acho que são tão necessárias quanto o ar que respiro (depois do púns da outra gaja fica um pouco poluído, mas tass bem) para a relação ser engraçada. “L’amore non é bello se non é littigherello” dizia o outro com muita razão. Têm que haver discussões, têm de haver pontos de vista diferentes. Têm de haver diferenças a todos os níveis aliás (por não falar a nível físico... é que...), e é também isto que faz de vocês (homens) o objecto de trezentos mil milhões de blogs, de trezentos mil milhões de discussões de pitas, gajas, mulheres (chamem-lhe o que quiserem), de trezentos mil milhões de perguntas diárias que nos pomos no duche, na sanita, na cama... enfim and so on and so forth...
MAS, tenho que dizer isto, no meio disto tudo, existem também gajos que não prestam. E o que me irrita solenemente, agora sinceramente, é como por causa destes sacanas da m&rd@ ficamos magoadas e marcadas, com medos e receios idiotas por vezes, até ao ponto de odiar toda a raça dos homens, e por-vos todos ao mesmo nível deles.
É por causa de gajos como este Sacana da M&rd@ que por exemplo a Berta a partir de agora vai exclamar “os gajos são todos iguais”, e que para a próxima vez que um gajo se interessar por ela, por mais que seja o homem mais doce do mundo e que mereça, ela vai ter (mais uma vez) trezentas mil dúvidas se ir ou não comer gelado de framboesa com ele. (Ah, e sim, há gajas assim também. Nunca disse que não. As gajas quando querem, são terríveis, são as piores... também marcam homens para a vida... mas isso é tema para outro post.)

Enfim, isto tudo para dizer: Gajos, vocês que encaixam naquela percentual que presta, ou que se põem questões acerca das nossas atitudes por vezes, não é muito difícil entender porquê às vezes somos tão ácidas e tão cínicas nos vossos confrontos, ou mesmo frias e “calculamos” tudo antes de irmos com vocês para a casinha dos gelados... Não é porque somos p**as ou porque somos umas frustradas. Se calhar é porque um Sacana da M&rd@ chegou antes de vocês e deixou alguns vestígios. Lembrem-se que sabemos muitas vezes que vocês não têm culpa, mas lembrem-se por favor, que muitas das vezes nós também não.

terça-feira, abril 04, 2006


Primavera
Por vezes sinto-me gozada... Mas alarvemente gozada...
Chegou a primavera. Primavera é sinónimo de amor. De paixão. De reprodução. De troca de fluídos. De troca de carinhos. É quando o mundo subitamente se torna belo.
Como tal, nesta fase (mas SÓ NESTA) ando com as harmónias aos saltos (ou lá como se diz)... Pareço um cão raivoso a espumar de cada vez que vejo um gajo jeitoso (eu nem vou dizer doutros sítios por onde poderia espumar porque tenho que manter o nivel deste blog. Além do mais depois sou mal interpretada e acham que eu sou uma ordinarona... Que não sou! E depois não arranjo marido e é o ai Jesus! da minha tia Eugénia que chora desalmadamente porque não tem a quem dar o enxoval que com tanto carinho guardou ao longo destes anos todos, não se casando "porque uma mulher tem é que ficar pura a vida toda, mas afinal de contas as coisas mudaram muito desde a minha juventude e se eu soubesse o que sei hoje tinha dado mas era umas boas trancadas")...
E já nem sou muito selectiva: a idade do alvo varia entre os 18 e os 35... (e não digo mais novos, senão ainda vou presa... E juntam-me ao Carlos Cruz, embora a Sôdona Eulália Alexandra Lopes da Silva do 10º Esq do número 31 da rua da Reencarnação da Ajuda jure a pés juntos que é tudo mentira, que "sempre acompanhou a carreira do Carlos Cruz e que ele é um grande homem e um santo até, que quando morrer devia ser enterrado no Panteão ao lado da Amália, do Camões e dos descobridores todos que agora não se me ocorrem").
E o irónico da questão é que é precisamente na primavera, em que anda tudo com o pito aos saltos (perdoem-me a expressão, mas as coisas são para se serem ditas) que surgem as alergias... As malfadadas alergias. Ora como raio é que é suposto eu engatar um gajo com um nariz absolutamente cheio de ranhoca verde, a pingar de 5 em 5 segundos e todo vermelhão, e a chorar que nem uma Madalena arrependida, com os olhos vermelhos de sangue??? Alguém me explica? É que nem pensar usar maquilhagem, senão fico toda borrada, e aí parece que ando a apanhar do meu chulo nas trombas por não arranjar clientes que cheguem. É que nesta altura nem os velhos babosos nem os homens das obras se metem comigo!
É que estou mesmo a ver a Mãe Natureza no segundo antes do meu nascimento: "Ora bem, Porcotte... Porcotte... Deixa cá ver... Vou lixar esta gaja. Vou-lhe pôr as hormonas completamente descontroladas na Primavera, tipo gata assanhada, MAS vou pô-la com alergias de caixão à cova! Até se lixa a gaja! E depois é enfurecê-la mais ainda ao ver a acção desenfreada de coito ininterrupto por parte dos pássaros... E ela a chuchar no dedo", ao que, sendo a Mãe Natureza sábia e educada não prolongou a frase dizendo:" em vez de estar a chuchar noutras coisas...". É que ouve-se com cada ordinarice hoje em dia...
Ele é ver a passarada toda, que se não está a cantar, está a dar uma, e se não está a dar uma, está a cantar como preliminar de dar uma... Haja paciência! Até os pássaros se divertem mais que eu! Mas isto pode-se? Mas não há uma lei contra isto? Mas o que andam aqueles gajos a fazer no parlamento afinal?
Eu só digo isto: maldita primavera e maldito estrogénio. Estou aqui estou a tomar testosterona a ver se me controlo, porque não há quem melhor se controle a nível sexual do que o homem.
Nota: não sei se notaram como esta última frase estava carregada de ironia e sarcasmo tal qual uma cerejeira em plena primavera está carregadinha de cerejas gordas, roliças e apetitosas. Mesmo como eu gosto delas.

domingo, abril 02, 2006


"Sorry"
Je suis désolé
Lo siento
Ik ben droevig
Sono spiacente
Perdóname
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'Forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore
You're not half the man you think you are
Save your words because you've gone too far
I've listened to your lies and all your stories (Listen to your stories)
You're not half the man you'd like to be
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'Forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore
Don't explain yourself 'cause talk is cheap
There's more important things than hearing you speak
You stayed because I made it so convenient
Don't explain yourself, you'll never see
Gomen nasais
Mujhe maaf kardo
Przepraszam
Sli'kha
Forgive me...(Sorry, sorry, sorry)
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry(Don't explain yourself cause talk is cheap)
I've heard it all before,
And I can take care of myself(There's more important things than hearing you speak)
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before

sábado, abril 01, 2006


Odeio quando as pessoas mastigam alto. Sabem aquele barulho mesmo “scrunch scrunch”? Ai... e quando é assim perto do meu ouvido, é uma coisa que me arrepia mas de modo mau! Ou assim quando estão a beber qualquer coisa e engolem alto... e a pastilha elástica? Assim a fazer aquelas bolhinhas rápidas sabem? Parecem pequenas bombinhas dentro da boca da outra pessoa... mas mesmo bolhas ou mastigar com a boca aberta... NÃO suporto.
Mas, adoro ver as pessoas a beberem, comerem e adorarem o que estão a saborear... Adoro levar alguém a algum lado para provar qualquer coisa de novo, ou que sei que gostam e exclamam enquanto comem. Olho para a cara deles a saborear aquilo e fico feliz. Aquele “hmmm” que exclamam é para mim sinal de vitória.

Odeio quando as pessoas ficam ofendidas com coisas que digo. As coisas são feitas para ser ditas... nem todas as coisas são ditas para magoar, aliás a maior parte das coisas são mesmo ditas para evitar isso! Para as coisas não acumularem... que é muito pior. Se for uma crítica, acho que tento sempre fazer com que ela seja construtiva. Se for um conselho, tento que seja um conselho com bom senso... Nunca é um modo de julgar, e é horrível quando de volta a pessoa em causa fica amuada. É coisa que não suporto mesmo...
Mas, adoro quando as pessoas recebem estas críticas e conselhos com mente aberta, e quando sabem fazer o mesmo comigo. Sim, não é propriamente fácil... Sim, também já levei a mal algumas críticas e alguns conselhos... mas já disse, quando construtivos e não propositadamente pungentes, nunca.

Odeio rodeios. Quando as pessoas querem dizer algo, ou querem fazer algo, porque não o dizem logo? É assim tão difícil? Andam ali a rodar a coisa e nada sai... começam a falar da carochinha, do tempo, do raio que os parta e nada...
Adoro gozar com eles, e fingir que não estou a entender o que querem dizer, e fazer aquele meu ar de... “olha não sei onde queres chegar, mas estou tão farta que estou quase a desligar/ ir-me embora por isso..”. E não é que é remédio santo para dizerem logo o que querem sem meias medidas? Dass...

Odeio pessoas que não ouvem quando estas a falar. Ou quando estás a contar qualquer coisa e dizem “sim sim sim” assim muitas vezes de seguida como para dizer “já percebi, despacha-te lá, que tenho mais coisas para fazer”. Odeio quando essas mesmas pessoas depois vêem-te dizer que nunca lhes contas nada... pudera, tivessem ouvido quando estavas a falar, escusavas de repetir “n” vezes sem conta a mesma merda!
Adoro quando há pessoas que te ligam, ou vão te visitar propositadamente porque querem falar contigo. Querem ter notícias, querem a tua opinião, querem a tua ajuda... ou simplesmente querem falar. Adoro quando elas não precisam de dizer (hipocritamente) que gostam de falar contigo, mas que o percebes já só pelo seu tom de voz, ou pelo brilhozinho nos olhos quando te falam ou quando te ouvem.

Odeio quando as pessoas não sabem prescindir das próprias visões das coisas, e não aceitam a visão dos outros. “Ah mas eu odeio isso”... sim, e eu adoro e então? Que tal eu perceber porque odeias e tu perceberes porque adoro?... assim ambos ganhamos com isso, e assim se quisermos mantemos a nossa perspectiva sobre o assunto, mas com algum motivo de causa, sabendo também porquê tanta gente gosta/odeia alguma coisa. Não tens tu a razão universal, e eu muito menos... mas a diferença é que eu admito isso... e tu?
Porém, adoro quando as pessoas têm uma opinião e um dia se viram para mim e dizem “sabes, estive a pensar no que xyz disse sobre x-pto assunto... e mudei o meu ponto de vista” ou então “afinal acho que as coisas não são bem como eu achava”. Adoro que as pessoas tenham mentalidades abertas, que não seja ocas, que não seja como aqueles cavalos de protecções para os olhos para não ver de lado. Adoro pessoas que não têm medo de aprender pelos outros, e de o admitirem, e até de gostarem de o fazer.