Sabem aquela piadinha: Se uma Mulher diz "não", ela quer dizer "talvez", se ela diz "talvez", ela quer dizer "sim" e se ela diz "sim", então ela não é uma Mulher! Lembrei-me disto hoje ao falar com a Porcotte...
Ok, eu não sou propriamente um bloco de gelo, claro que achei graça... mas pus-me a pensar como na mente de alguns homens as coisas são mesmo assim. A situação pouco tinha a ver com a piada das guerrinhas entre homens e mulheres desentenderem-se, mas mais com o saber ouvir um não, e interpretá-lo como um não, e não como um sim (e é aqui que se percebe que sou mesmo gaja, e se voltaste a reler o que escrevi para perceber bem o que eu disse... é porque és mesmo gajo).
Mas vamos lá então à situação de uma amiga minha e da outra gaja gaseificada (amiga a quem vamos chamar de Berta) . A Berta portanto. A Berta, encontrou-se numa situação, com um amigo dela, (vamos chamá-lo de Sacana da M&rd@), em que a tal piadinha do “não” quer dizer “talvez”, ou seja quando elas dizem não é um SIM, foi levado pelos vistos demasiado à letra.
A situação foi a seguinte:
O Sacana da M&rd@ queria ir comer um gelado de framboesa com a Berta. A Berta até gosta de gelados. Aliás, todos sabem que a Berta gosta de gelado de framboesa. Mas, como é obvio, apesar de se gostar de gelado, nem sempre apetece comê-lo... (estamos a falar do gelado ainda) Mas enfim, pouco interessa, lá vão a Berta e o Sacana da M&rd@ para o sítio dos gelados. “Ah e tal, esta-se bem aqui”, a Berta já a pensar que era uma grande totó por pensar que o Sacana da M&rd@ queria comer o gelado... Olhou bem, e percebeu que no menu havia até outras coisas (como por exemplo banana split). De repente a Berta quando se dá conta, lá tinha o Sacana da M&rd@ pedido uma taça de gelado de framboesa para os dois, e já o estava a lamber. Para já isto é assim: ISTO não se faz! A meu ver gelado morde-se, não se lambe, e depois a rapariga já tinha dito que não queria comer gelado de framboesa, alô? Pimbas lá foi ele. Claro que a Berta passou-se... mas ele, pouco ralado, lá continuou a lambuzar o raio do gelado. De repente a Berta levantou-se a dizer que se ia embora... isto não era o combinado. Ele, como já devem esperar, interpretou mais uma vez o “não” dela como um “sim”. E lá foi ele com uma colher cheia de gelado de framboesa ter com ela. Ela, obviamente já passada e farta das insinuações e da burrice do Sacana da M&rd@, só faltou dar-lhe um pontapé nas... framboesas dele, pegou nas coisas e foi-se embora. Afinal um não por vezes é mesmo um não... quem diria hein?
Mas afinal qual a moral da história: para já se achas que isto tem mesmo a ver com gelados de framboesa, não tens QI para aqui estar.
E depois queria dizer isto: eu sou a primeira pessoa a gozar com palermices de (como já disse acima) guerrinhas entre homens e mulheres. Acho piada a estas nossas diferenças, critico-as porque no fundo (mas lá mesmo no fundo) acho que são tão necessárias quanto o ar que respiro (depois do púns da outra gaja fica um pouco poluído, mas tass bem) para a relação ser engraçada. “L’amore non é bello se non é littigherello” dizia o outro com muita razão. Têm que haver discussões, têm de haver pontos de vista diferentes. Têm de haver diferenças a todos os níveis aliás (por não falar a nível físico... é que...), e é também isto que faz de vocês (homens) o objecto de trezentos mil milhões de blogs, de trezentos mil milhões de discussões de pitas, gajas, mulheres (chamem-lhe o que quiserem), de trezentos mil milhões de perguntas diárias que nos pomos no duche, na sanita, na cama... enfim and so on and so forth...
MAS, tenho que dizer isto, no meio disto tudo, existem também gajos que não prestam. E o que me irrita solenemente, agora sinceramente, é como por causa destes sacanas da m&rd@ ficamos magoadas e marcadas, com medos e receios idiotas por vezes, até ao ponto de odiar toda a raça dos homens, e por-vos todos ao mesmo nível deles.
É por causa de gajos como este Sacana da M&rd@ que por exemplo a Berta a partir de agora vai exclamar “os gajos são todos iguais”, e que para a próxima vez que um gajo se interessar por ela, por mais que seja o homem mais doce do mundo e que mereça, ela vai ter (mais uma vez) trezentas mil dúvidas se ir ou não comer gelado de framboesa com ele. (Ah, e sim, há gajas assim também. Nunca disse que não. As gajas quando querem, são terríveis, são as piores... também marcam homens para a vida... mas isso é tema para outro post.)
Enfim, isto tudo para dizer: Gajos, vocês que encaixam naquela percentual que presta, ou que se põem questões acerca das nossas atitudes por vezes, não é muito difícil entender porquê às vezes somos tão ácidas e tão cínicas nos vossos confrontos, ou mesmo frias e “calculamos” tudo antes de irmos com vocês para a casinha dos gelados... Não é porque somos p**as ou porque somos umas frustradas. Se calhar é porque um Sacana da M&rd@ chegou antes de vocês e deixou alguns vestígios. Lembrem-se que sabemos muitas vezes que vocês não têm culpa, mas lembrem-se por favor, que muitas das vezes nós também não.
Ok, eu não sou propriamente um bloco de gelo, claro que achei graça... mas pus-me a pensar como na mente de alguns homens as coisas são mesmo assim. A situação pouco tinha a ver com a piada das guerrinhas entre homens e mulheres desentenderem-se, mas mais com o saber ouvir um não, e interpretá-lo como um não, e não como um sim (e é aqui que se percebe que sou mesmo gaja, e se voltaste a reler o que escrevi para perceber bem o que eu disse... é porque és mesmo gajo).
Mas vamos lá então à situação de uma amiga minha e da outra gaja gaseificada (amiga a quem vamos chamar de Berta) . A Berta portanto. A Berta, encontrou-se numa situação, com um amigo dela, (vamos chamá-lo de Sacana da M&rd@), em que a tal piadinha do “não” quer dizer “talvez”, ou seja quando elas dizem não é um SIM, foi levado pelos vistos demasiado à letra.
A situação foi a seguinte:
O Sacana da M&rd@ queria ir comer um gelado de framboesa com a Berta. A Berta até gosta de gelados. Aliás, todos sabem que a Berta gosta de gelado de framboesa. Mas, como é obvio, apesar de se gostar de gelado, nem sempre apetece comê-lo... (estamos a falar do gelado ainda) Mas enfim, pouco interessa, lá vão a Berta e o Sacana da M&rd@ para o sítio dos gelados. “Ah e tal, esta-se bem aqui”, a Berta já a pensar que era uma grande totó por pensar que o Sacana da M&rd@ queria comer o gelado... Olhou bem, e percebeu que no menu havia até outras coisas (como por exemplo banana split). De repente a Berta quando se dá conta, lá tinha o Sacana da M&rd@ pedido uma taça de gelado de framboesa para os dois, e já o estava a lamber. Para já isto é assim: ISTO não se faz! A meu ver gelado morde-se, não se lambe, e depois a rapariga já tinha dito que não queria comer gelado de framboesa, alô? Pimbas lá foi ele. Claro que a Berta passou-se... mas ele, pouco ralado, lá continuou a lambuzar o raio do gelado. De repente a Berta levantou-se a dizer que se ia embora... isto não era o combinado. Ele, como já devem esperar, interpretou mais uma vez o “não” dela como um “sim”. E lá foi ele com uma colher cheia de gelado de framboesa ter com ela. Ela, obviamente já passada e farta das insinuações e da burrice do Sacana da M&rd@, só faltou dar-lhe um pontapé nas... framboesas dele, pegou nas coisas e foi-se embora. Afinal um não por vezes é mesmo um não... quem diria hein?
Mas afinal qual a moral da história: para já se achas que isto tem mesmo a ver com gelados de framboesa, não tens QI para aqui estar.
E depois queria dizer isto: eu sou a primeira pessoa a gozar com palermices de (como já disse acima) guerrinhas entre homens e mulheres. Acho piada a estas nossas diferenças, critico-as porque no fundo (mas lá mesmo no fundo) acho que são tão necessárias quanto o ar que respiro (depois do púns da outra gaja fica um pouco poluído, mas tass bem) para a relação ser engraçada. “L’amore non é bello se non é littigherello” dizia o outro com muita razão. Têm que haver discussões, têm de haver pontos de vista diferentes. Têm de haver diferenças a todos os níveis aliás (por não falar a nível físico... é que...), e é também isto que faz de vocês (homens) o objecto de trezentos mil milhões de blogs, de trezentos mil milhões de discussões de pitas, gajas, mulheres (chamem-lhe o que quiserem), de trezentos mil milhões de perguntas diárias que nos pomos no duche, na sanita, na cama... enfim and so on and so forth...
MAS, tenho que dizer isto, no meio disto tudo, existem também gajos que não prestam. E o que me irrita solenemente, agora sinceramente, é como por causa destes sacanas da m&rd@ ficamos magoadas e marcadas, com medos e receios idiotas por vezes, até ao ponto de odiar toda a raça dos homens, e por-vos todos ao mesmo nível deles.
É por causa de gajos como este Sacana da M&rd@ que por exemplo a Berta a partir de agora vai exclamar “os gajos são todos iguais”, e que para a próxima vez que um gajo se interessar por ela, por mais que seja o homem mais doce do mundo e que mereça, ela vai ter (mais uma vez) trezentas mil dúvidas se ir ou não comer gelado de framboesa com ele. (Ah, e sim, há gajas assim também. Nunca disse que não. As gajas quando querem, são terríveis, são as piores... também marcam homens para a vida... mas isso é tema para outro post.)
Enfim, isto tudo para dizer: Gajos, vocês que encaixam naquela percentual que presta, ou que se põem questões acerca das nossas atitudes por vezes, não é muito difícil entender porquê às vezes somos tão ácidas e tão cínicas nos vossos confrontos, ou mesmo frias e “calculamos” tudo antes de irmos com vocês para a casinha dos gelados... Não é porque somos p**as ou porque somos umas frustradas. Se calhar é porque um Sacana da M&rd@ chegou antes de vocês e deixou alguns vestígios. Lembrem-se que sabemos muitas vezes que vocês não têm culpa, mas lembrem-se por favor, que muitas das vezes nós também não.
2 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
ai filha, só que nós já passámos à conta deles, temos a moral de dar um pontapé a tudo o que tenha pilinha mesmo... que desgraça!
;) melhores dias virão!
By Porcotte Pink, at 05 abril, 2006 22:43
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... radical... muito radical mm! Um beijo para a Berta! *
By Anónimo, at 06 abril, 2006 22:33
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