O porquê da minha ausência (se não te interessa podes ir cagar):
1- Muito trabalho
2- Pouco tempo
3- Sempre que tentei aceder ao blog não conseguia (aliás, começo a odiar esta merda)
4- Fiquei doente

E porque estive doente? Porque fui aqui... E apanhei chuva durante um dia inteiro...

Ilha de Arran - Lochranza
Ilha de Arran - Lochranza
Ilha de Arran - Brodick

Se valeu a pena? Deixo ao vosso critério.

Eu apaixonei-me.

As minhas dúvidas Hamléticas do dia:

1. O que aconteceu à Primavera?

2. Porquê quando nos restaurantes sou avisada de que o prato está quente, insisto em tocar nele na mesma?

3. Porquê que as mulheres no Holmes Place não podem ir para a sauna de biquíni, mas os homens podem ir de calções ou fato de banho tanga?

4. Porquê que quando pessoas conhecidas se encontram em elevadores, acabam sempre por falar do tempo?

5. As pessoas que se queixam o dia de todo, porque não gastam essa energia para mudar, ou tentar combater, esse seu “mal”?

Hoje acordei assim:




Literalmente... primeira música ouvida no rádio na agência.
Que coisa tão bonita...

Coisas que dão comigo em louca:


Se o euro existe desde 1 de Janeiro de 1999, e estamos a 23 de Março de 2007, porquê que ainda me falam em contos?

Ontem foi:


O primeiro Dia da Primavera,


Dia da Poesia,


Dia da Árvore,


e o Dia do Sono...

... dia do sono? Expliquem-me! E para quando o dia do Papel Higiénico?
E do Cagalhão? Hmm...???

ESTE É O ÚNICO SOM QUE QUERO OUVIR

Será que é assim tão difícil de atingir o total silêncio quando se trabalha? Hmm? Não, é que devem achar que é fácil concentrar-se com 15 macacos a falarem, rir, ouvir música, o outro que berra com a outra, o gajo que deixa o telemóvel tocar porque não tem paciência de atender, a outra que come a pastilha elástica de boca aberta, o outro que parte o teclado ao escrever, a outra que bebe sugando o líquido como se não houvesse amanhã...
... shall I go on?
Sim. Estou com falta de paciência. E sim. Nos outros dias, isto tudo, não me afecta minimamente. Mas hoje...hoje tenho uma imprensa para fazer... e como não posso gritar in loco:

CALEM-SE!
obrigadinha

Hoje acordei assim:



Dont worry about a thing,
cause every little thing gonna be all right.
Singin: dont worry about a thing,
cause every little thing gonna be all right!

Rise up this mornin,
Smiled with the risin sun,
Three little birds
Pitch by my doorstep
Singin sweet songs
Of melodies pure and true,
Sayin, (this is my message to you-ou-ou:)

Singin: dont worry bout a thing,
cause every little thing gonna be all right.
Singin: dont worry (dont worry) bout a thing,
cause every little thing gonna be all right!

Rise up this mornin,
Smiled with the risin sun,
Three little birds
Pitch by my doorstep
Singin sweet songs
Of melodies pure and true,
Sayin, this is my message to you-ou-ou:

Singin: dont worry about a thing, worry about a thing, oh!
Every little thing gonna be all right. dont worry!
Singin: dont worry about a thing - I wont worry!
cause every little thing gonna be all right.

Singin: dont worry about a thing,
cause every little thing gonna be all right - I wont worry!
Singin: dont worry about a thing,
cause every little thing gonna be all right.
Singin: dont worry about a thing, oh no!
cause every little thing gonna be all right!

Palavra: Empatia
Origem: e em + Gr. páthos, estado de alma, s.f.
Definição: Capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.

Por algum motivo, que me é alheio, quando gostamos de alguém, passamos a sentir quase por osmose o que eles sentem. Sim, é tudo muito bonito quando estão bem, felizes e alegres. Quando tudo o que os rodeia é colorido, agradável e harmonioso. Mas aí, qual a dificuldade? Nenhuma.
A reviravolta dolorosa começa quando sabemos que estão doentes, e parece que nada é suficiente para lhes dar a saúde de volta. Quando estão na merda no trabalho, e nenhum conforto é suficiente para afastar e ultrapassar as dificuldades.
No final, sentimos uma impotência raivosa face a estas situações que sabemos que os fazem sofrer. E nada ajuda. Nada. Só mesmo o passar do tempo.

É por esta empatia, que quando sei que estás irritado, chateado, nervoso... ou apenas triste, sinto-me fisicamente mal também. O que vale, é que sei que tudo isto, é ambivalente. Quando estás feliz, eufórico, em paz total com o Mundo... sinto-o também.

É irónico como nos últimos tempos, tenho escrito para mais de vinte marcas, mas tenho deixado de escrever para mim. E no meio disto, é assustador que me tenha esquecido de como me faz bem, mesmo quando é totalmente inútil.
Deixar correr o raciocínio sem ter qualquer tipo de censura. Poder ter o meu estilo, que varia de dia para dia, sem ouvir críticas. Usar palavras rebuscadas quando assim o desejo. Pôr um ponto aqui. Porque quero. Se me passar pela cabeça... até uso pontos de suspensão e exclamação! Uso as ferramentas todas, sem alguma repreensão. E até rimo, mesmo sem qualquer razão.

É liberatório.

É como a escrita deste post. Não tem conceito, uma ideia por trás, um motivo ou uma explicação sequer. Não vai atingir e ajudar, e muito menos agradar alguém. Porém, ele tem um objectivo, egoísta: aliviar-me de um pressuposto diário que eu própria me imponho. Porque no meio dele, por mais que me sinta realizada, tenho de continuar a lembrar-me que existe mais do que isso. Que sou mais do que escrevo, quando escrevo o que sou suposto escrever, numa escrita que sou suposto ter, e que nada se assemelha ao que escrevo quando me deixo escrever sem reprimenda.

(suspiro)

É mesmo liberatório...

Aos interessados:

Porcotte e Shoo estão a afogar-se em trabalho. Não se preocupem, somos gajas rijas, we will survive. Até lá, deixo-vos uma pequena maravilha do mundo musical... estou viciada nisto, confesso. Para os meus anos: quero uma dick in the box.

Os loucos são pontos de interrogação sem frase.

The Verdict is in:

Quiseram acrescentar mais tempo à colaboração por parte aqui da Miss Shoo. Venham daí mais ideias, que é disso que vivemos. Siga!

Se a minha vida fosse um filme
______________________Hoje seria: Out of Africa____________


- When you go away on safari... are you ever with someone else?

- I'd be with you if I wanted to be with anyone.

- Do you ever get lonely?

- Sometimes.

- Do you ever wonder if I am lonely?

- No, I don't.

- Do you think about me at all?

- Often.

- But not enough to come back.

- I do come back... all the time. What is it?

- Nothing.

(…)

- There are animals that mate for life.

- Geese.

- You use the damn animals for your own argument. You won't let me use them for mine.

- I'd mate for life. One day at a time.

(…)

- When you go away... you don't always go on safari, do you? You just want to be away.

- It's not meant to hurt you.

- It does.

- I'm with you because I choose to be with you. I don't want to live someone else's idea of how to live. Don't ask me to do that.

- I don't want to find out one day that I'm at the end of someone else's life.

- I'm willing to pay for mine. To be lonely sometimes. To die alone, if I have to. I think that's fair.

- Not quite. You want me to pay for it as well.

- No, you have a choice, and you're not willing to do the same for me. I won't be closer to you... and I won't love you more because of a piece of paper.

Karen Blixen, Denys Finch Hatton

O que me chateia mesmo...
é que concordo com ele.