É irónico como nos últimos tempos, tenho escrito para mais de vinte marcas, mas tenho deixado de escrever para mim. E no meio disto, é assustador que me tenha esquecido de como me faz bem, mesmo quando é totalmente inútil.
Deixar correr o raciocínio sem ter qualquer tipo de censura. Poder ter o meu estilo, que varia de dia para dia, sem ouvir críticas. Usar palavras rebuscadas quando assim o desejo. Pôr um ponto aqui. Porque quero. Se me passar pela cabeça... até uso pontos de suspensão e exclamação! Uso as ferramentas todas, sem alguma repreensão. E até rimo, mesmo sem qualquer razão.
É liberatório.
É como a escrita deste post. Não tem conceito, uma ideia por trás, um motivo ou uma explicação sequer. Não vai atingir e ajudar, e muito menos agradar alguém. Porém, ele tem um objectivo, egoísta: aliviar-me de um pressuposto diário que eu própria me imponho. Porque no meio dele, por mais que me sinta realizada, tenho de continuar a lembrar-me que existe mais do que isso. Que sou mais do que escrevo, quando escrevo o que sou suposto escrever, numa escrita que sou suposto ter, e que nada se assemelha ao que escrevo quando me deixo escrever sem reprimenda.
(suspiro)
É mesmo liberatório...
3 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
Ah fadista!
Agora falta a porca
By headache, at 12 março, 2007 09:36
Ando tão censurada que só me sai um: Pois é, (ainda que sentido! tu sabes...!Com reticências e exclamação no fim!)
tenho tantas saudades tuas!
By B.I.T.C.H., at 12 março, 2007 18:51
eheheh amiga, sei que bem sabes o que isto é... com reticências e exclamação no fim, fotocopiado e exposto para todos verem ;)
baaaaah há dias....... né?
Beijoooooooo *
By Sari, at 13 março, 2007 10:11
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