Eh pá, eu sei que prometi não escrever mais sobre o tempo, mas se fizessem ideia do frio que cá está... O suficiente para me fazer encolher aquilo que não tenho... O suficiente para me fazer gelar os pêlos que não devia ter... O suficiente para não ter vontade de ir fazer xixi e o que mais à casa-de-banho... Dói... Dói na cabeça, no peito e no raio que me parta... Sai-me vapor de água da boca o tempo todo. Nada é impenetrável... Sinto o fim próximo... Muito próximo...
E depois é andar na rua apetrechada para o frio (e quando digo frio, refiro-me a FRIO), e depois entrar numa loja, café, autocarro e morrer abafado com o calor, e ter que despir tudo e depois quando se volta a sair: "Eh pa, o caminho não é muito comprido, não vou vestir tudo outra vez!" e ficar de cama no dia seguinte com uma constipação do camandro, e depois receber telefonemas dos ricos paizinhos a dizer que: "És uma idiota, já devias ser adulta e responsável, mas continuas a fazer asneiras destas, parece impossivel, ainda arranjas uma pneumonia e depois quero ver como é que é..." etc e tal...
Enfim, todos os dias a mesma história, já se está quase a tornar monotonamente numa rotina... Ou numa rotina monotona... E não é a rotina suposta ser monótona? Sei lá, está frio demais para pensar... Porra... Isto já para não falar no facto de que às 4 da tarde começa a fazer noite e são cinco e a pessoa tem a sensação que está a trabalhar há muito tempo e que é hora de ir para casa jantar e dormir... DE-PRI-MENTE!
Á parte disso, no outro dia a caminho de Glasgow vi não um, mas sim dois veados... Fêmeas suponho, porque não tinham cornos. Como toda a gente sabe só os machos é que têm cornos... (Sim Porcotte, vai-se a ver tens um bom par deles e nem sabes, mas adiante...).
Também olhei pela janela, e vi neve nuns montes. Honestamente, se fizessem ideia da beleza que tenho visto por aqui... Até choravam. Confesso que a mim me dá um misto de sentimentos: tanto me dá para rir, como para chorar. Já pareço aquele do filme "American Beauty" que por vezes achava que não aguentava de ver tanta beleza. Confesso que compreendo o que ele sente. É como tocar o divino. As cores são deslumbrantes. Verdes de todos os tons, vermelhos, laranjas e vermelhos vivos nas árvores. É de cortar a respiração.
E se não fôr o cenário de cortar a respiração, são gajos de saias de cortar a respiração... Ok, pronto, sinceramente, não é propriamente como no William Lawsons, mas aproveitam-se uns quantos para quem goste de olhinho azul... Claro que eu tinha que falar nisto e estragar a poesia toda do que espcrevi previamente, mas se eu não abandalhasse é que era de admirar...
Enfim, à parte do frio da merda, dos veados, esquilos, raposas, corvos e pêgas, não tenho muito mais para contar, a não ser que é caro como a merda ir comer fora!!!
2 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
Enquanto falas do tempo, permite-me referir que hoje vi o tê pai.
Estava com bom aspecto :)
By headache, at 22 novembro, 2006 19:43
Olha a vaca manhosa!
Ex.ma Srª. Drª. faça favor de nos deliciar com fotografias tiradas in loco :) eheheh
Pois é, ainda estou para ver quando posso ver isso ao vivo e a cores. Estou obviamente a falar dos kilts e do olhinho azul... NOT. Quero é ver essas paisagens maravilhosas, e as raposas e esquilos (daddy.... pronto já sabes o resto). Fica sabendo que aqui pelas terras lusitanas, esteve óptimo tempo, e agora... CHOVE a potes. Viva. Como sabes, adoro...
Deixando de falar de tempo... passa por cá mais vezes, fazes falta.
Larga o kilt do gajo, e posta porca nojenta...
Beijos enormes, cheios de saudades!
By Sari, at 23 novembro, 2006 13:28
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