quarta-feira, outubro 25, 2006


Pergunto-me qual a utilidade do chapéu de chuva, se neste pais chove horizontalmente? Quatro em cada cinco caixotes do lixo pelos quais passo no meu dia-a-dia parecem mais cemitérios de chapéus de chuva do que outra coisa. E isto sem contar com os perdidos no chão, pobres coitados que até me fazem aflição todos desmembrados e abandonados pelas ruas de Lisboa.

Comprar nos chineses é um exercício de inutilidade, e desperdício de dinheiro. Comprar a aqueles indivíduos que aparecem como cogumelos quando caem as primeiras gotas, idem. Comprar um supê bonito, com desenhos e quiçá uma assinatura de um estilista qualquer... nem comento. Portanto qual a solução?

Não sair de casa.
OU
Usar chapéus, gabardinas, galochas e afins, para não nos molharmos.
MAS
Fico mal de chapéus, odeio gabardinas, e não suporto galochas.
PORTANTO
O chapéu de chuva que fica em casa.
ENTÃO
Decidi hoje, aqui agora, que prefiro molhar-me, mas recuso-me a comprar outro chapéu de chuva.

1 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

  • Compra um chapéu de chuva de jeito, mas de homem (i.e. preto) e em versão curta. Tenho aqui um desde o secundário e nem uma vareta torta para amostra. E olha que eu moro na superventosa Algés de cima.

    Com toda a probabilidade encontrarás um de jeito a um bom preço numa loja perto de ti (desde que não seja dos chineses).

    P.S.- Logo esta semana que eu me esqueci de trazer um de Lisboa...

    By Blogger headache, at 25 outubro, 2006 15:01  

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