quinta-feira, fevereiro 23, 2006


-Desabafo, momento egocêntrico como o da outra gaja bardajona, chamem-lhe o que quiserem...-
Ele há coisas que odeio. Mas ódio visceral. Ódio de morte. MORTE!
Odeio sentir-me sufocada. Se eu gostasse da sensação de sufoco, punha um saco fechado na cabeça, ou abria a torneira do gás e fechava a janela, ou fechava a porta do W.C. quando lá estou a cagar.
A sensação de ser sufocado por alguém é muito parecida com a de ter falta de ar. Por isso se aplica tão bem a expressão. É uma espécie de arfar de falta de ar não-sexual, de afogamento.
E pior que tudo é a vontade de esganar a outra pessoa logo ali. De lhe partir a boca a pontapé e de a empalar logo ali com um cabo de vassoura. Ou com um martelo penumático enfiado até ao cérebro na potência máxima... Pick...
Detesto aquele tipo de pessoa perguntadeira do que não deve, a querer uma justificação para onde se esteve, com quem, a fazer o quê. Que acha que tem o direito de saber tudo sobre a minha vida. Que se porta como se fosse meu namorado. Ou meu pai/mãe.
É que de facto, já me bastou as regras dos meus pais a que tive que obedecer durante tantos "anus". Não admito esse tipo de comportamento dum amigo. Nem dum namorado, muito menos dum amigo. A relativa liberdade de que gozo custou-me a conquistar e não vai ser uma pessoa de quem supostamente gosto e que gosta de mim que ma vai tirar. Se quer ser meu amigo, tem que compreender esta minha faceta. Se não a compreende é porque nem me conhece devidamente, então.
Eu sou incapaz de me meter na vida dos outros. Se me quiserem dizer, dizem. Se não me dizem, é porque não querem, e portanto não vou fazer figura de ursa, a perguntar e a arriscar-me a levar uma resposta muito torta, que seria de facto merecida. O meu problema é que não querendo passar por cabra ou insensível, acabava muitas vezes por responder. Mas atingi o limite.
Não entendo como é que não percebem pela cara que faço que passaram das marcas, dos limites. Quando algo me desagrada, transparece logo nas minhas fuças. Ou me calo. Ou não me rio. Ou não dou troco. É tão simples quanto isso. Mas há quem se ache acima disto, não sei, e não se toque (a nivel não-sexual também). E continue. Com perguntas. Com bocas. Com o raio que me parta. Não entendem que só fazem pior?
O que será preciso fazer mais para se enxergarem? Mesmo depois de uma conversa clara? Será que tenho que fazer um desenho? Dar um par de estalos?
É que a situação torna-se de tal maneira insuportável que perco completamente a vontade de estar com essa pessoa e corto relações. A razão é muito simples: odeio ser sufocada! Odeio que me façam sentir assim, e de facto ao fazer-me sentir assim só me afastam. É pior a emenda que o soneto...

4 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

  • SUA GRANDE VACA!! Tens alguma coisa a dizer diz ya? (AHAHAH)
    Percebo *perfeitamente*... e partilho completamente. Enfim, sem mais comentários.

    By Blogger Sari, at 25 fevereiro, 2006 19:42  

  • Por certo não serão problemas de "felucso". Ou foi a espécie piscívora do Atlântico Norte ou foi o sistema Lisboa Viva quem te tramou.

    P.S.- Shoo, essa imagem faz-me impressão, a perna está toda dobrada para o lado errado! Ouch!

    By Blogger headache, at 26 fevereiro, 2006 13:34  

  • A lista de pessoas que me irritam não se resume a três...

    By Blogger Porcotte Pink, at 26 fevereiro, 2006 19:41  

  • Para bom entendedor...

    (ah, a razão de eu ter dito que o vosso blog não gostava de mim: não consigo, muitas vezes ver as actualizações! O Clix deve fazer cache da página e depois fico a ver notícias velhas, ou algo do género - estou agora a ler comentários de posts mais antigos que garanto não os via antes!)

    By Blogger headache, at 20 março, 2006 19:18  

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