segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Espaço Memórias: 1997/1998

"Cagalhões? Não! Caralhões!!!"


Duas desgraçadas: Shoo e Porcotte... (note-se: as gajas mais giras do LFCL)
Penúltimo ano do secundário. (Dass... aquilo nunca mais acabava!)
Turma de Português. Seca... Morte! Ódio! Um calor de morte. (Mas mais que calor de morte era o hálito do professor a seguir ao almoço... estão a ver alguém que comeu ovos e bebeu vinho ao mesmo tempo, e que a seguir ainda bebeu um café e deixou fermentar umas horinhas? Agora imaginem que abre a boquinha ao vosso lado a rir-se... Já só por isso merecíamos um 20 Porcotte, fomos enganadas!!!)
Era Verão. (O que piorava o cheiro na sala, pois o nosso coleguinha chamado zé-cócó cheirava ainda mais intensamente a... hum... flores)
Havia uma festa organizada por alguns. As desgraçadas foram postas de lado. (SEM comentários - TRAUMAS psicológicos, só digo isto)
Só gente in do ano é que tinha palavra-passe. (Nós lá tentamos dizer umas... (já conhecem o estilo não?) mas gente "in" é mt'a frente... e nós eramos pobres, viviamos em anexos... não é como agora que arrotamos perfume e cagamos dinheiro)
O costume. Estávamos habituadas. Sempre fomos diferentes. (Aliens... et's... mt'a frente mais uma vez)
Boas e roliças... Para apalpá-las bem... (Olhem sim! É o que dá ser giras quando se é adolescentes... as invejosas odeiam-nos por sermos belas e boas e roliças e sermos apalpadas bem... (euh... ok...))
Como tal, ostracizadas. (Ostra. Pérola. Beldade. Odiadas. Rebeldes... ai... esqueçam, ainda roubo o Nobel à Porcotte!)
A organizadora era: a so called friend. Uma vaca, diga-se. (Que tinha que deixar de ter pena dela própria cá entre nós... não fosse ela a gaja que simulava desmaiar, até desmaiar mesmo só pelo gozo... e depois eu é que sou doente? Tá bem abelhona gorda!)
Porcotte vira-se para Shoo: "que cambada de cagalhões..." (FRASE GLORIOSA)
Referindo-se à vaca e às amigas que a tanto custo tentavam ascender na escada social. (chama-lhes amigas chama...)
Shoo responde: "Hãn? Caralhões?" (... MENTIROSA AHAHAHAH... ok... é verdade...)
No jeito buçal e peixeirão dela. Aos berros no meio duma aula. (LINDO! Buçal e peixeirão, logo ali pimbas que já se calou a turma toda!)
Estamos habituados. É o costume. (VACA da gaja... olha-me só para esta...)
Responde Porcotte: "Não! Cagalhões!"
Diz Shoo: "Hãn? Caralhões????" Responde Porcotte, já sem fôlego de tanto rir; afinal estávamos numa aula de português...:
"Não!! Cagalhões!" (AHAHAHAH é que foi mesmo assim... glorioso!!)

E riram-se que nem umas perdidas (AHAHAHAH nãooooo nada mesmo! E se há coisa que somos, é discretas quando rimos... portanto são falácias!), e provavelmente, como em tantas outras aulas de português sucedeu, foram separadas pelo professor.
Um grande bem haja ao desgraçado do professor Carlos Dias que tanto sofreu nas nossas mãos! (AHAHAHAH isto lembra-me outra história dessas aulas que fica para o próximo episódio... mas envolve as duas porcas do costume, o hálito dele e um botão e uma corda... you do the math, ou então esperem para ler!!!)

E assim nasceram os cagalhões na nossa vida e a merda tornou-se em algo tão importante para nós...! (Acho que foi nesse dia que nos tornamos mulherzinhas... Pelo menos sei que eu nunca mais fui a mesma...)

Porcotte & Shoo

1 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

  • Uma pergunta ou duas:

    1 - vocês sentavam-se à frente ou atrás nessa aula?
    2 - em que volume de voz ocorreu esta conversa? Baixo, standard, alto, ou porcotte?

    By Blogger headache, at 20 março, 2006 19:23  

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