As quadras d'ele (I)
Em noites calmas, serenas
Quando passeia o luar,
Pára sempre à tua porta
E encosta-se a chorar...
E eu que passo também
Na minha dor a cismar,
Paro ao pé dele e ficamos
Abraçados a chorar!
As quadras d'ele (II)
De rastos ando a beijar
A terra que andas pisando;
Vale mais assim andar
Que longe de ti, penando.
A minha boca é feliz
Por essa terra que beija
Quero andar ao pé de ti
Mesmo de rastos que seja!
Florbela Espanca
PS: e eu a pensar que estava mal...
Em noites calmas, serenas
Quando passeia o luar,
Pára sempre à tua porta
E encosta-se a chorar...
E eu que passo também
Na minha dor a cismar,
Paro ao pé dele e ficamos
Abraçados a chorar!
As quadras d'ele (II)
De rastos ando a beijar
A terra que andas pisando;
Vale mais assim andar
Que longe de ti, penando.
A minha boca é feliz
Por essa terra que beija
Quero andar ao pé de ti
Mesmo de rastos que seja!
Florbela Espanca
PS: e eu a pensar que estava mal...
0 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
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