segunda-feira, fevereiro 05, 2007

No outro dia chego a casa e meto-me no duche. Até aqui tudo bem.
Quando saio do duche, ouço a minha colega de casa italiana aos berros a chamar pelo meu nome. Note-se que a gaja tem o pior feitio do mundo. É do mais egoista e egocêntrico que já conheci e tem uma carência desmedida. E nós que a aturemos. Adiante...
Eu pergunto-lhe: "Qué que foi ó boi?" (foi quase, pelo menos na minha cabeça), e ela diz do quarto dela, toda excitada (iria jurar que tinha um vibrador metido no cu) para eu ir ver uma coisa. Eu respondo que me vou secar e vestir primeiro (deve ser parva a gaja... ou então tem um "q" de lesbianice e queria-me ver de toalha, quase desnudada não sei...).
Vendo que eu não lhe estava a ligar peva, chama aos berros (mais pareciam urros) a minha colega espanhola. Eu entro no quarto e desligo do mundo. Pelo menos tentei.
Quando volto a sair, apercebo-me que ela está excitadíssima a falar ao telefone. Note-se que ela passa em média 4 horas ao telefone. Desde as oito da noite até à meia-noite, uma da manhã. Digamos também que ela tem uma voz estridente que se mete em tudo o que é poro e buraco e salientemos que a besta tem o quarto ao lado do meu. Agora imaginem como é fácil dormir ao lado daquela peixaria ambulante (refiro-me ao barulho, não ao cheiro).
Vou ter com a minha colega espanhola e pergunto-lhe que raio de tão excitante aconteceu. Confesso que estava curiosa. Nem parece meu...
A espanhola estava com cara de pescada mal cozida, e diz-me: "Nada, Porcotte. Nada. Acredita que é NADA!". Eu insisti, ao que ela diz: "Eh pá, tanta excitação e eu pensei que ela tinha conhecido um gajo de jeito!".
"Mas o que foi?".
"Bem... Ela estava no autocarro, ou no comboio, já não sei, e à frente dela ia uma mulher. Vestida normalmente, a falar ao telefone, mas com um sotaque muito posh. Ela então pôs-se a ouvir a conversa da mulher, e reparou que a mulher tinha um envelope na mão. Decorou o nome da mulher, e quando chegou há bocado a casa, foi à internet e procurou o nome da mulher e era uma baronesa...".
...
...
...
Silêncio.
...
...
...
Eu fiquei à espera do resto da conversa. .
...
...
Silêncio.
"E?", digo eu.
"E nada", responde a espanhola. " Era só isso".
"Tanta excitação por uma baronesa do olho do cu que caga como toda a gente????"
"Sim..."

3 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

  • Prá próxima torce-lhe um mamilo.

    By Blogger headache, at 05 fevereiro, 2007 20:32  

  • Olha não querem lá ver... andar de transportes públicos com uma baronesa é facto digno de entrar para o Guiness, ou então ela (a italiana) bebeu muita Guiness!

    Eu própria sou a Condessa da Vaga do Cagalhão. Não por mérito próprio, mas por matrimónio.
    O meu marido supostamente é Conde... é surfista (daí a vaga) e veste-se como um surfista (daí o cagalhão).

    By Blogger Maria Vinagre, at 05 fevereiro, 2007 23:56  

  • Desculpa mas só me vem uma coisa à cabeça.
    Foda-se a gaja é estúpida todos os dias.

    By Blogger asdrubal tudo bem, at 06 fevereiro, 2007 10:03  

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