quinta-feira, setembro 14, 2006


Mais umas semanas passaram nesta terra humida e molhada… Raios partam que dou em louca…
Fui eu dizer que isto era um zoologico, cheio de coelhinhos e esquilos, e corvos e pegas na rua… O pior sao os ratinhos nas casinhas…
Porcotte levanta-se de manha, meia ensonada e ramelosa, o tempo meio escuro… Dirige-se a cozinha… Um mini-vulto move-se pelo chao…
“Dass, so me faltava mais esta… Agora ha ratos em casa!”
Chego a universidade, conto o ocorrido e nada de espanto na cara dos outros. “E normal, todas as casas em Edimburgo tem ratos, porque sao velhas. Mas sao pequenos. Sao tao queridos! As vezes ate lhes dou de comer!”
“Tirem-me deste manicomio…”, penso eu.
No outro dia, estava eu deitada na cama e olho pela janela. No predio oposto estava um Pombo numa janela, a bicar, a bicar. Cinco minutos depois, vejo uma mao pela janela entre-aberta, a por qualquer coisa no balcao da janela. A mao quase que toca no Pombo. O Pombo nem foge. Nada. Apenas comeca a debicar desenfreadamente no que a mao la tinha posto.

1 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

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