Enquanto certas e determinadas pessoas se pisgam para uma churrascada todo o dia (não vou dizer quem é, excepto que está relacionada com chulé), a minha pessoa fica trancada em casa, tal qual donzela abandonada, à espera do seu príncipe encantado.

"Porquê?", perguntam vocês?

Não porque quero, ou porque estou numa fase em baixo (embora SPM), mas sim porque tenho o pé ligado, a suar e quente como o camandro (isto só para não dizer como o c@r@lho, porque sou bem comportada). E giro giro, é tentar tomar banho com esta merda.

"Mas, coitada, o que lhe aconteceu?"

Ora bem. Estava eu a sair do meu emprego, quando decido ir a pé até à estação de comboios, porque convenhamos, metro na hora de ponta, com o calor de morte que está, e sentir o roçar de corpos contra o meu de sereia, não me atrai muito.
Estava eu então a andar, a pensar na minha vidinha insignificante, quando me cruzo com a reencarnação de Adónis. A olhar para aquele monumento, ponho o pé em falso e torço-o. É sem dúvida um castigo de Deus por me ter quase entregue ao pecado da luxúria. O melhor de tudo, foi que ele voltou atrás, me ajudou e ainda me deu o número de telefone dele, caso eu precisasse de alguma coisa, ao que eu pensei logo: "eu digo-te do que é que eu preciso!".


Na relidade, devaneios à parte, torci o pé a andar, a pensar na morte da bezerra e só dois dias depois é que o pé me começou a dar chatices... Temos pena, mas a versão telenovela é só mesmo na televisão...