O Natal... O maldito Natal... Maldito velho gordo de barba branca e fato vermelho. Espero que a porcaria do trenó se te avarie...
Ainda não fiz compras nenhumas... Maldição...
Sempre que tento ir ao centro da cidade ao fim-de-semana, mal consigo andar na rua, apinhada de gente tresloucada, com cara de quem o mundo vai acabar amanhã. A correr como formigas. Como é que é suposto eu comprar o que quer que seja com gente aos encontrões e às cotoveladas nas lojas? Alguém sente prazer nisso? Será que é alguma sensação orgásmica que me está a falhar? Será que têm o clítoris no cartão de crédito? Cada vez que passa a faixa magnética, quase que se ouve um gemido. Pensei que era de dôr por estar a gastar dinheiro, mas afinal deve ser de prazer.
Caminho pela Princes Street, a levar com chuva na tromba, com vento gelado que me entra pela parte de baixo do kispo e me gela os pintelhos (está muito frio para me depilar, irra!), a mirar gente com cara infeliz, stressada, numa sangria desatada para comprar qualquer coisa com urgência, embora estejamos um mês longe do fatídico dia. Eu amaldiçoo o tempo e o facto de estar ali feita estúpida a apanhar frio e a ver lojas com coisas absolutamente pirosas (se dessem uma vista de olhos à secção de roupa dos homens... Desmaiavam com a falta de gosto e a paneleirice que aquilo é, os paneleiros que me desculpem. Já percebi porque é que os britânicos parecem gays...). E se são medianamente giras, são caras como a merda. Mas merda de ouro coberta com esmeraldas...!
Quando é que chegámos a este ponto? A este consumismo, a esta perversão da ideia do que é o Natal?
Põe-me doente e tira-me a pouca vontade que tenho de o comemorar, confesso. Só não o faço, porque daria um desgosto de morte ao meu pai, embora desconfie que a única coisa que ele quer é uma garrafa de Vísque, embora com a seca da segurança no aeroporto, eu logo lhe digo onde é que pode pôr a garrafa. Com todo o respeito que ele merece...
Imaginar a minha familia toda junta de novo... Onde não há uma única pessoa que regule bem da cabeça. Onde é tudo desiquilibrado dos cornos. Onde pelo facto de não haver amêndoas, gera-se logo uma discussão que vai parar ao fascismo do tempo do Salazar e que ao que parece, a Coca-Cola era considerada uma droga...
Desconfio que este ano não há prendas para ninguém... Pelo menos prendas escocesas... Sinceramente, tenho mais que fazer!
Ainda não fiz compras nenhumas... Maldição...
Sempre que tento ir ao centro da cidade ao fim-de-semana, mal consigo andar na rua, apinhada de gente tresloucada, com cara de quem o mundo vai acabar amanhã. A correr como formigas. Como é que é suposto eu comprar o que quer que seja com gente aos encontrões e às cotoveladas nas lojas? Alguém sente prazer nisso? Será que é alguma sensação orgásmica que me está a falhar? Será que têm o clítoris no cartão de crédito? Cada vez que passa a faixa magnética, quase que se ouve um gemido. Pensei que era de dôr por estar a gastar dinheiro, mas afinal deve ser de prazer.
Caminho pela Princes Street, a levar com chuva na tromba, com vento gelado que me entra pela parte de baixo do kispo e me gela os pintelhos (está muito frio para me depilar, irra!), a mirar gente com cara infeliz, stressada, numa sangria desatada para comprar qualquer coisa com urgência, embora estejamos um mês longe do fatídico dia. Eu amaldiçoo o tempo e o facto de estar ali feita estúpida a apanhar frio e a ver lojas com coisas absolutamente pirosas (se dessem uma vista de olhos à secção de roupa dos homens... Desmaiavam com a falta de gosto e a paneleirice que aquilo é, os paneleiros que me desculpem. Já percebi porque é que os britânicos parecem gays...). E se são medianamente giras, são caras como a merda. Mas merda de ouro coberta com esmeraldas...!
Quando é que chegámos a este ponto? A este consumismo, a esta perversão da ideia do que é o Natal?
Põe-me doente e tira-me a pouca vontade que tenho de o comemorar, confesso. Só não o faço, porque daria um desgosto de morte ao meu pai, embora desconfie que a única coisa que ele quer é uma garrafa de Vísque, embora com a seca da segurança no aeroporto, eu logo lhe digo onde é que pode pôr a garrafa. Com todo o respeito que ele merece...
Imaginar a minha familia toda junta de novo... Onde não há uma única pessoa que regule bem da cabeça. Onde é tudo desiquilibrado dos cornos. Onde pelo facto de não haver amêndoas, gera-se logo uma discussão que vai parar ao fascismo do tempo do Salazar e que ao que parece, a Coca-Cola era considerada uma droga...
Desconfio que este ano não há prendas para ninguém... Pelo menos prendas escocesas... Sinceramente, tenho mais que fazer!
3 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:
Apoiadíssimo!!!
Abaixo o Natal!
Abaixo o bêbado gordo das barbas, e vestido de vermelho que se vendeu à coca...cola!
Abaixo a merdunguisse das luzinhas apaneleiradas na rua!
Caralhum para a corrida contra-relógio para comprar prendas!
Irrasse para o dinheiro que se gasta!
E já alguém pensou nos passarinhos arrelampados com as luzes que pôem nas árvores normais?
Eu e a Shoo vamos implodir a árvore de Natal de 25 andares que está na Praça do Comércio.
Bjinhos Porcotte, bem vinda ao clube!
By Maria Vinagre, at 04 dezembro, 2006 01:52
E se perguntares a grande parte das crianças o que é que se festeja no Natal acho que poucos saberão de que se trata. Eu devo ser das poucas pessoas que esteve 5 dias na Escócia e que nunca viu nem chuve nem tão pouco uma simples nuvem, foram cinco dias de sol magnifico que ainda hoje devem estar na memória de todos os habitantes de jedburgh
By asdrubal tudo bem, at 04 dezembro, 2006 10:57
Por mim já sabes: não tragas nada.
Não quero.
Recuso-me.
Este ano, não há nada para ninguém.
E mais não digo.
By Sari, at 07 dezembro, 2006 00:37
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