segunda-feira, julho 03, 2006

Este fim-de-semana foi altamente produtivo...
Sábado: levantar às 13hoo para compensar o stress e pouca dormida dos dois últimos dias da semana (o porquê do stress não é para aqui chamado).
Ir almoçar um bom bacalhau à Zé do Pipo (pá, se não fosse bacalhau, é que era de espantar. E o pipo que eu queria sei eu qual era...).
Depois do belo repasto: plantar-me à frente da televisão para ver o jogo. 90 minutos de martírio. Mais 30 minutos de agonia. Mais 8 penalties de sofrimento.
Mas GANHÁMOS! GANHÁMOS! Ricardo, se eu pudesse enchia essas tuas mãos abençoadas de beijos! Obrigada! E Cristiano, a ti enchia-te outra coisa de beijos (ainda vem a Merche atrás de mim, mas que se lixe...). Enchia aquele pézinho de ouro de beijos obviamente! De que mais estaria eu a falar?????
Depois do jogo, foi continuar plantada à frente da TV a ver os nossos caros emigrantes e nacionais não emigrantes a comemorarem e a comerem na rua, e a berrarem, e a chorarem, a saltarem e a pularem. Isto depois de eu ter ido para a varanda dar uns valentes berros de alegria com o pessoal todo da Margem Sul!! Podemos estar de tanga, sem dinheiro, com os impostos a aumentarem, mas ao menos nisto unimo-nos! Suponho que é melhor que nada! VIVA A SELECÇÃO!
Domingo: decido ir à FiA na FIL ca minha "madresita que mi parió". Vamos de pópó até à Alameda, e aí apanhamos o metro, que a minha mãe não se mete no Parque da Nações, nem morta. Já desisti de tentar.
Entramos no metro e com todas as carruagens que havia, entra um bêbedo que claro que se senta ao meu lado, do outro lado do corredor. O que vale é que chateeou a que estava ao lado dele. Eu costumo ter pontaria para estas coisas... Até no estrangeiro, os tontinhos e bêbados têem uma atracção qualquer por mim. O meu pai disse-me logo: "deve ser dessa cara de parvinha que tens! Olham para ti e identificam-se!" e larga um riso gutural típico dele... Já me habituei.
Chegamos à FIL e estava uma bicha louca. Mas uma coisa da pessoa se borrar nas cuecas logo ali. O que vale é que tinha um amigo que me arranjara convites. Isto de ter malta conhecida em todos os meios tem as suas compensações. O pior nem era o dinheiro para pagar para entrar. O pior era mesmo o tempo perdido naquela fila de merda! Alguma hora inteira perdida naquela estufa, a apanhar sol, e em pé. Deusmalivre!
O meu amigo vem ter comigo e pergunto-lhe: "Olha lá, então, tens uma barraquinha grande ou pequena?"
Ao que ele diz: "BARRAQUINHA? Mas pensas que estás aonde?? Na feira de Carcavelos? Num bairro de lata? Tenho um STAND! Agora barraquinha... Volta para a Margem Sul!".
Pensei para mim própria: ainda bem que os convites já cá cantam, depois de uma gaffe destas...
Havia portanto o pavilhão nacional, e mais dois: o internacional e o outro que não me lembro...
Vi o nacional, onde comprei um cinzeiro de morrer do Carlos Tomás de Coimbra (painéis e cinzeiros lindos com pinturas do século XV ao século XIX) e uma vela linda da Arte&Gel.
Depois de vermos o pavilhão nacional, lá convenci a minha mãe a ver um pouco do internacional. Mas hélàs... Mal entrámos, veio um cheiro a bafio e a sovaco que nos deixou logo KO... Percorremos um corredor, onde tive que mandar uns quantos berros e palavrões por levar empurrões e pisadelas, mas acabámos por desistir da ideia. Estava demasiada gente, e muita a cheirar mal para o meu gosto. Mas valeu a pena! Vi coisas fantásticas mesmo! E VIVA O NOSSO ARTESANATO! E viva as feiras! Quer ao ar livre com barracas, quer ao ar fechado com stands!

7 Estrunfes que tentaram tirar o protagonismo:

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